quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atenção à saúde básica da população

A campanha de vacinação contra a gripe iniciou-se no dia 25 de abril e se estende até o dia 13 de maio e traz uma novidade muito importante: a partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profissionais de saúde passam a ser imunizados, pois trabalham em locais de risco, onde a concentração de doenças é maior.

Estudos indicam que a vacina contra gripe reduz em até 45% as internações por pneumonia na população com mais de 60 anos de idade.  Outra forma de prevenir a gripe, segundo especialistas, é manter hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe.

A vacina protege contra os três vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, inclusive o da influenza A (H1N1), conhecido popularmente como gripe suína. Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza, a maior parte para a Região Sudeste, mais de 14 milhões.

No caso das crianças, a vacina é aplicada em duas etapas. Na primeira vez, é aplicada meia dose. No mês seguinte, os pais devem voltar ao posto de saúde para que seja aplicada mais meia dose na criança.

A única contraindicação é para quem tem alergia à proteína do ovo. Quem apresenta deficiência na produção de anticorpos, necessita consultar anteriormente um médico.

Quero parabenizar o ministro Alexandre Padilha e sua equipe por deixar a campanha deste ano em sintonia com a realidade brasileira. Pela primeira vez desde 1999, a campanha passou a incluir crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde, grupos que antes estavam às margens do Programa.

Considero de extremo significado, também, as medidas que estão sendo tomadas pelo ministro, como o fortalecimento da Atenção Básica. De acordo com estudos, 80% dos problemas de saúde das pessoas podem ser resolvidos com atenção básica. É preciso, cada vez mais, investir em Estratégia da Saúde da Família para que sejam evitadas as filas nos hospitais e gastos desnecessários de verba pública.

As equipes de Saúde da Família oferecem uma atenção integral que passa pela promoção da saúde, vai para a prevenção de doenças e encaminhamento a especialistas, e ainda inclui a recuperação da saúde desde a primeira atenção aos casos agudos e de urgência.

Estamos trabalhando, junto ao ministro Padilha, para aumentar os recursos destinados aos municípios goianos, pois entendemos que o melhor caminho, de fato, é a ampliação da assistência à saúde básica.

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