terça-feira, 24 de setembro de 2013

O que é a Lei de Proteção ao Trabalhador Terceirizado?

Os principais pontos da Lei de Proteção aos 12 milhões de Trabalhadores Terceirizados
 
  • Garante a previsibilidade do salário, obrigando a empresa terceirizada a cumprir o prazo legal de pagamento até o quinto dia do mês seguinte. 
  • Garante o pagamento de hora extra com 50% a mais.
  • Garante repouso semanal remunerado.
  • Garante o 13º salário.
  • Garante pagamento de férias remuneradas.
  • Garante o adicional de 1/3 nas férias.
  • Garante o FGTS.
  • Garante o recolhimento das obrigações previdenciárias.
  • Garante aviso prévio proporcional.
  • Garante adicional noturno.
  • Garante licença-maternidade e licença-paternidade.
  • Garante estabilidade para gestante.
  • Garante igualdade entre terceirizados e celetistas no uso do transporte da empresa que contrata a terceirizada.
  • Garante o uso do serviço médico interno da empresa contratante.
  • Garante o uso do refeitório e outras facilidades oferecidas ao trabalhador da empresa contratante.
  • Garante o pagamento da rescisão graças à exclusiva cláusula anticalote.
  • Garante que o trabalhador terceirizado cobre seus direitos não apenas de quem o contrata, mas também da empresa para a qual presta serviços.
 

SANDRO MABEL EXPLICA PL4330 PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Nesta segunda-feira o deputado Sandro Mabel ministrou palestra a convidados da AHEG- Associação dos Hospitais do Estado de Goiás. O público, composto por administradores, profissionais de RH, donos de hospitais e demais profissionais da saúde, pôde conhecer um pouco mais sobre o PL 4330, um projeto de lei, de autoria do deputado, que protege o trabalhador terceirizado e dá segurança jurídica tanto a empregados quanto a empregadores.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TRABALHADORES TERCEIRIZADOS PROTESTAM E PEDEM A APROVAÇÃO DO PROJETO DE PROTEÇÃO AO TERCEIRIZADO

Com camisetas e cartazes, inúmeros trabalhadores terceirizados foram às ruas para pedir a aprovação do projeto de lei 4330 de 2004, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) que visa proteger os terceirizados. Na porta da Câmara dos deputados, os manifestantes faziam pressão para que o projeto fosse aprovado na Comissão de Constituição e Justiça.

“Sou terceirizado e preciso de mais garantias. Trabalhei em uma empresa que faliu e até agora não recebi sequer meu fundo de garantia. A empresa não pagou o INSS, os salários atrasaram. Já se passaram cinco anos e até agora não vi a cor do dinheiro. Entrei na justiça, mas só Deus sabe se vou receber” afirmou o auxiliar de serviços gerais Alessandro Neves.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, declara apoio ao PL 4330

Prezado(a) Deputado(a),
Em nome da Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, reitero a Vossa Excelência a importância da aprovação do Projeto de Lei nº 4330/2004, que regulamenta a prestação de serviços a terceiros.

A aprovação desse novo marco, a ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados – CCJC na próxima quarta-feira, dia 4 de setembro de 2013, é uma medida urgente e imprescindível para conferir maior segurança jurídica às empresas e empregados brasileiros.

A Abit, juntamente com a CNI - Confederação Nacional da Indústria, tem reivindicado pontos acolhidos pelo projeto que são de suma relevância para o setor produtivo, como, por exemplo, a responsabilidade subsidiária do contratante e a possibilidade expressa de terceirizar qualquer atividade.

Solicito o importante engajamento de Vossa Excelência e intervenção junto aos líderes e vice-líderes de seu partido, para que se posicionem favoravelmente à votação e à aprovação do PL 4330/2004 durante esta semana.

Esta Entidade encontra-se à vossa disposição para prestar maiores esclarecimentos sobre o tema e fornecer quaisquer informações que forem necessárias.

Atenciosamente,
Fernando Valente Pimentel
Diretor Superintendente
Abit

ENTENDA MELHOR LEI DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR TERCEIRIZADO

Os principais pontos da Lei de Proteção aos 12 milhões de Trabalhadores Terceirizados
 
  • Garante a previsibilidade do salário, obrigando a empresa terceirizada a cumprir o prazo legal de pagamento até o quinto dia do mês seguinte. 
  • Garante o pagamento de hora extra com 50% a mais.
  • Garante repouso semanal remunerado.
  • Garante o 13º salário.
  • Garante pagamento de férias remuneradas.
  • Garante o adicional de 1/3 nas férias.
  • Garante o FGTS.
  • Garante o recolhimento das obrigações previdenciárias.
  • Garante aviso prévio proporcional.
  • Garante adicional noturno.
  • Garante licença-maternidade e licença-paternidade.
  • Garante estabilidade para gestante.
  • Garante igualdade entre terceirizados e celetistas no uso do transporte da empresa que contrata a terceirizada.
  • Garante o uso do serviço médico interno da empresa contratante.
  • Garante o uso do refeitório e outras facilidades oferecidas ao trabalhador da empresa contratante.
  • Garante o pagamento da rescisão graças à exclusiva cláusula anticalote.
  • Garante que o trabalhador terceirizado cobre seus direitos não apenas de quem o contrata, mas também da empresa para a qual presta serviços.

CEBRASSE - Central Brasileira do Setor de Serviços, também declara apoio ao PL 4330

São Paulo, 03 de setembro de 2013.
REF.: CARTA ABERTA CEBRASSE - TERCEIRIZAÇÃO 
Exmo. Sr. Deputado, 
O SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA, SEGURANÇA ELETRÔNICA, SERVIÇOS DE ESCOLTA E CURSOS DE FORMAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SESVESP, entidade sindical patronal, com sede na Rua Bernardino Fanganiello, nº 691, CEP: 02512-000, Capital de São Paulo, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 53.821.401/0001-79, que representa cerca de 450 empresas prestadoras de serviço de segurança e vigilância dentro do Estado de São Paulo, que são intensivas empregadoras de mão de obra, sendo responsáveis por aproximadamente 200.000 empregos, o que, de forma direta e indireta, acaba por influenciar a vida de quase 800.000 pessoas, consideradas as respectivas famílias. Isso sem contar que em âmbito Nacional esses números passam de 600.000 empregados e mais de 2.400.000 pessoas de forma indireta, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, apresentar a Carta Aberta elaborada pela CEBRASSE - Central Brasileira do Setor de Serviços, acerca do tema "Terceirização", nos termos do Projeto de Lei 4330/04, que se encontra em discussão no Congresso Nacional. 
Aproveitamos a oportunidade para reforçar que nossa Entidade é favorável aos termos atuais do referido Projeto. 
Sendo assim, é a presente para solicitar do nobre Parlamentar, especial atenção no sentido de envidar esforços para a aprovação deste projeto, nos termos apresentados pelo Dep. Arthur Maia. 
Contamos com a força de vossa representatividade política na defesa dos interesses e dos direitos coletivos do nosso segmento. 
Atenciosamente, 
JOSÉ ADIR LOIOLA
Presidente

EM DIA DE LUTA, ENTIDADES APOIAM O PROJETO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR TERCEIRIZADO

Mesmo com todas as dificuldades impostas pela Central Única dos Trabalhadores, o deputado Sandro Mabel luta incansavelmente pela aprovação do Projeto de Proteção aos Trabalhadores Terceirizados, mais conhecido como PL 4330 DE 2004.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PROJETO DE PROTEÇÃOA O TRABALHADOR TERCEIRIZADO É TEMA DE DEBATE EM CONGRESSO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Projeto de Proteção ao Trabalhador Terceirizado. Este foi o tema da palestra do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) realizada nesta quinta-feira (29/8), em São Paulo. O Congresso Jurídico da Construção foi promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo.

ARTIGO - PL-4330: COMPETITIVIDADE PARA EMPRESAS, FIM DO BULLYING PARA O TERCEIRIZADO E SEGURANÇA JURÍDICA PARA TODOS

Mais uma vez aproveito este espaço para esclarecer dúvidas e interpretações errôneas sobre o PL-4330, um projeto de lei, de minha autoria, que protege mais de 15 milhões de trabalhadores terceirizados em todo o país. Hoje a problemática envolvendo terceirizados é muito grande tanto para empresas quanto para os terceirizados, que recebem tratamento diferente dos contratados diretamente pelas empresas, e isso tem que acabar!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GOVERNO PODE ABRIR REFIS

A pedido do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) o relator da Medida Provisória, senador Gim Argello ( PTB/DF), incluiu no parecer uma emenda que reabre o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e permite novos prazos para o refinanciamento de débitos tributários em condições especiais.

A proposta faz com que os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008 que não tenham aderido inicialmente ao Refis possam fazê-lo até 31 de dezembro deste ano. Caso o prazo seja efetivamente ampliado, ainda assim, só valerá para as dívidas vencidas dentro do prazo original, de 2008.

De acordo com o senador, metade das empresas participantes do chamado Refis da Crise, de 2009, abandonaram o programa que abrange passivo estimado em 500 bilhões de reais.

A MP deverá ser votada hoje na Comissão Especial para que possa ser enviada à Câmara ainda esta semana. A expectativa é que o texto seja sancionado até dia 15 de setembro.

JESÚPOLIS REALIZA SEMANA DA CULTURA E RECEBE BENEFÍCIOS

Município recebe retroescavadeira e caminhão caçamba, fruto de emenda do deputado Sandro Mabel.
 
Neste próximo fim de semana, a Prefeitura de Jesúpolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, e com apoio do deputado Sandro Mabel, realiza a 9ª Semana da Cultura.
Estão previstas grandes atrações, entre elas Gabriel Lener, Rio Negro e Solimões, Bruno e Marlow, Leila Magalhães e a Banda Doce Menina. Além do Encontro e Desfile de Cavaleiro e um Show de Manobras Radicais.

sábado, 24 de agosto de 2013

PRECARIZAR RELAÇÕES DE TRABALHO É DEIXAR 15 MILHÕES DE TRABALHADORES SEM PROTEÇÃO

Hoje vou aproveitar este espaço para agradecer a centenas de cidadãos que mandaram e-mail, mensagens no facebook e que estão se mobilizando pela aprovação do projeto de lei, de minha autoria, que protege o trabalhador terceirizado e pedir que continuem com esse movimento.

Muita gente tem chamado esse projeto de terceirização, o que é errado. A terceirização já existe, é uma realidade! O que temos é um projeto de proteção a 15 milhões de trabalhadores terceirizados que estão aí apenas com a Súmula 331 do TST, que orienta essa terceirização, que tem feito com que o Tribunal possa criar algum tipo de legislação, mas que não protege o trabalhador.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PREFEITOS GOIANOS RECEBEM RETROESCAVADEIRAS MAS REIVINDICAM NOVA DISCUSSÃO DO PACTO FEDERATIVO

As Ministras Ideli Salvati e Miriam Belchior estiveram em Goiânia nesta sexta-feira para realizar o Encontro Estadual com prefeitos que tem o objetivo de intensificar orientações sobre os programas, as ações e as linhas de financiamento disponíveis para os municípios. Prefeitos, vice-prefeitos, secretários e assessores de todo o estado participam de palestras e recebem atendimento individual de técnicos de diversos ministérios e ainda foram entregues retroescavadeiras a 100 prefeituras.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SANDRO MABEL ESCUTA A VOZ DAS RUAS E CRIA PROJETO QUE PEDE MAIS TRANSPARÊNCIA NO TRANSPORTE PÚBLICO

Depois de receber uma mensagem, no facebook, sugerindo mais transparência nas tarifas de ônibus, o deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) apresentou um projeto de lei que garante aos usuários do transporte público o direito de informação sobre os preços das passagens.

SENADO APROVA PROJETO DE LEI DE SANDRO MABEL QUE AMPLIA O PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, ontem (21/8), o relatório favorável ao PL 43 de 2012, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO). O parecer do senador Walter Pinheiro foi pela admissão.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

DURANTE DISCURSO EM PLENÁRIO SANDRO MABEL DEFENDE PROJETO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR TERCEIRIZADO

Durante vinte minutos, o deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) falou sobre o projeto de lei 4330 de 2004, de sua autoria, mais conhecido como projeto de proteção ao trabalhador terceirizado. O parlamentar afirmou que, hoje, mais de 15 milhões de trabalhadores terceirizados são regidos apenas pela súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho.
“É uma súmula que orienta essa terceirização, mas não protege os trabalhadores terceirizados. Ela é uma súmula que tem feito com que o Tribunal possa criar algum tipo de legislação, mas a Câmara tem que criar a proteção para 15 milhões de trabalhadores e trabalhadores que estão fora da legislação” afirmou.
Sandro Mabel destacou, ainda, uma notícia, publicada, na semana passada, pelo jornal Correio Braziliense, que tem como título “Calote a terceirizados invade a Esplanada”. Para ele, isso aconteceu porque centrais sindicais, como a CUT, têm bloqueado a votação do projeto.
“Com nosso projeto, esses trabalhadores estariam protegidos, receberiam seus direitos, não estariam, milhares deles, nas ruas sem qualquer tipo de proteção. E por que não têm proteção? Porque existe, por parte dessa central, o medo de perder uma arrecadação — arrecadação de um dinheiro que não vai perder, não. Agora, dizer que está defendendo o trabalhador... Não existe defesa de trabalhador nenhum! Existe defesa do caixa, existe defesa da arrecadação, porque o coitado do trabalhador... E aqui, na Câmara, há centenas de trabalhadores terceirizados — terceirizados de forma errada, terceirizados por uma ou duas empresas aqui dentro que terceirizam tudo: a copeira, o assistente, a vigilância, o cinegrafista, enfim, terceiriza todos nesta Câmara. Se o senhor precisar de um mergulhador, ela arruma; e, se precisar de um astronauta, dê uma semana, que ela também arruma. Isso não é terceirização, é locação de mão de obra. E o projeto proíbe essa prática. É isso que tem que acabar!” completou.
O parlamentar afirmou que dos 21 artigos, 18 são de proteção ao trabalhador. “Será o trabalhador mais protegido. Se a empresa desses trabalhadores aqui da Câmara amanhã falhar, não haverá perigo, não. O empregador paga, se não estiver vigiando. Haverá um fundo, haverá caução, ninguém vai sumir com o dinheiro do trabalhador”.
Parlamentares presentes parabenizaram Sandro Mabel pela iniciativa e afirmaram que o projeto é um avanço nas relações de trabalho. “Nas décadas de 1930 e 1940, e só para ver a questão médica, nós tínhamos clínicos gerais. Logo depois, nós vamos partindo para a especialização, e hoje nós tratamos com especialização da especialização. Se nós pegarmos as montadoras, as antigas montadoras, ainda na faixa de 1910 a 1915, elas eram empresas unas, faziam tudo no mesmo lugar. Logo depois se fez a sistematização. Por que será? Porque a sistematização deixava o processo mais completo, inteiro, e deixava a especialização para que cada um fizesse sua parte. Há pouco tempo, na política nacional de leite, eu fui fazer uma visita a vários países, e encontrei lugares onde uma parte, na produção leiteira, só faz alimentação do gado, a outra só faz ordenha, a outra só faz higiene; é completamente departamentalizado. Por quê? Porque isso otimizou, qualificou, foi capaz de fazer com maior eficiência por menor custo” afirmou o deputado Alceu Moreira
“Vivenciei a relação com os funcionários públicos e também com as empresas terceirizadas. Tive boas e más experiências nesse setor. Considero, portanto, que esse tema esta na Ordem do Dia e V.Exa., de forma oportuna, com a autoridade que tem, traz a debate de todos nó” completou o deputado Edinho Araújo.
O projeto esta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e deve ser votado no dia 4 de setembro. Para finalizar o discurso, Sandro Mabel pediu apoio aos colegas na aprovação do PL. “O projeto de proteção ao trabalhador terceirizado é importante para o Brasil, é importante para o trabalhador, é importante para o desenvolvimento” concluiu.

 

Leia na íntegra o discurso de Sandro Mabel

O SR. SANDRO MABEL (PMDB-GO. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Presidente Marçal Filho, ilustre representante Estado do Mato Grosso do Sul.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje eu venho falar aqui sobre o projeto de proteção ao trabalhador terceirizado. O pessoal que é contra o chama de terceirização: Ah, terceirização!. Mas não é um projeto de terceirização. Trata-se de um projeto de proteção a 15 milhões de trabalhadores terceirizados que estão aí apenas com a Súmula 331.
 
É uma súmula que orienta essa terceirização, mas não protege os trabalhadores terceirizados, Deputado Beto Mansur. Ela é uma súmula que tem feito com que o Tribunal possa criar algum tipo de legislação, mas a Câmara tem que criar a proteção, Deputado Raul Henry, para 15 milhões de trabalhadores e trabalhadores que estão fora da legislação.
Eu vejo aqui: Calote a terceirizados invade a Esplanada.

Invade a Esplanada porque centrais sindicais, como a CUT, têm bloqueado a votação desse projeto. Como nosso projeto, esses trabalhadores estariam protegidos, receberiam seus direitos, não estariam, milhares deles, nas ruas sem qualquer tipo de proteção.

E por que não têm proteção? Porque existe, por parte dessa centra,l o medo de perder uma arrecadação — arrecadação de um dinheiro que não vai perder, não.

Agora, dizer que está defendendo o trabalhador... Não existe defesa de trabalhador nenhum! Existe defesa do caixa, existe defesa da arrecadação, porque o coitado do trabalhador...

E aqui, na Câmara, há centenas de trabalhadores terceirizados — terceirizados de forma errada, terceirizados por uma ou duas empresas aqui dentro que terceirizam tudo: a copeira, o assistente, a vigilância, o cinegrafista, enfim, terceiriza todos nesta Câmara.
 
Se o senhor precisar de um mergulhador, ela arruma; e, se precisar de um astronauta, dê uma semana, que ela também arruma. Isso não é terceirização, é locação de mão de obra. E o projeto proíbe essa prática. É isso que tem que acabar!
É por isso, meu Presidente Marçal Filho, que precisamos aprovar esse projeto. É de minha autoria. Há quase dez anos nós estamos lutando com isso. Quando o Deputado Silvio Costa, esse brilhante Deputado de Pernambuco, pegou o projeto na Comissão do Trabalho e o avocou — S.Exa. era Presidente daquela Comissão —, fez um bom trabalho para que o projeto pudesse andar e seguir para a Comissão de Constituição e Justiça.

Na Comissão de Constituição e Justiça, temos um Relator, o Deputado Arthur Oliveira Maia, competente e preparado Deputado da Bahia: já foi Prefeito, advogado, Deputado Estadual. Agora, como Deputado Federal, está fazendo um belo relatório. Mais do que isso, S.Exa. é um Deputado que sabe negociar,e tem feito isso.

Hoje temos uma mesa quadripartite em discussão no Palácio do Planalto: Governo, centrais, trabalhadores e Parlamentares. Com isso, estamos criando condições para que esse projeto possa ser vetado dentro de um acordo.
Agora, Deputado Nelson Marquezelli, dos 21 artigos desse projeto, relativos ao trabalho terceirizado, 18 são de proteção ao trabalhador. Será o trabalhador mais protegido. Se a empresa desses trabalhadores aqui da Câmara amanhã falhar, não haverá perigo, não. O empregador paga, se não estiver vigiando. Haverá um fundo, haverá caução, ninguém vai sumir com o dinheiro do trabalhador.

Vejo aqui a Dani, minha assessora de imprensa. Ela trabalhava numa empresa que prestava serviço para um tribunal. A empresa quebrou, e ela ficou quatro anos na Justiça para receber um pedaço dos seus direitos. Naquele momento, o seu aluguel não pôde ser pago, assim como outros compromissos.
Por quê? Porque ela não tinha direito.

Deputado Nelson Marquezelli, nós temos 15 milhões de trabalhadores que não têm direito, que ficam nessa legislação que não existe. E nós temos pessoas criticando o projeto porque não querem que passe, pois nós temos problema de arrecadação, problema financeiro. É disso que nós temos que passar por cima. Eu não tenho preocupação com arrecadação, não tenho preocupação com nada. A minha preocupação é que esses 15 milhões sejam protegidos e que as empresas que terceirizam, façam-no da maneira certa. Se a pessoa precisa de alguém especializado, a empresa deve ser especializada naquilo.

Mais do que isso, nós vamos dar competitividade às empresas brasileiras. As empresas brasileiras não podem deixar de ter essa competitividade. Nós não queremos terceirizar pelo menor preço. Esse projeto não tem precarização. Precarização é o que existe hoje. Não ter projeto, não ter legislação, isso é precarizar, isso é jogar 15 milhões de trabalhadores na incerteza. Isso nós não podemos continuar a admitir.

Dia 4 de setembro será o dia da votação desse projeto lá na CCJ. Depois, como ele é terminativo, deverá seguir para o Senado Federal. Mas, como a bancada da turma da arrecadação é grande, talvez venha para o Plenário, e nós precisamos que todos os Deputados olhem com carinho, olhem com atenção esse projeto. Vamos abrir o coração para dar proteção a esses 15 milhões de trabalhadores!

A indústria, as empresas nacionais precisam de condições para obter mão de obra especializada em determinado assunto.
Cito a PETROBRAS. Quando, lá no fundo do poço, quebra uma broca, a PETROBRAS vai buscar lá na Suíça uma empresa que é a única no mundo que consegue retirar esse tipo de coisa, porque tem submarinos adequados, tem mergulhadores, tem isso, tem aquilo. É a especialização que tem que nortear a terceirização, e não ser atividade meio e atividade fim. O mundo hoje está muito evoluído, é difícil diferenciar, numa empresa, o que é atividade meio do que é atividade fim.

Por exemplo, uma empresa de engenharia média ganha uma licitação de uma ponte sobre um rio. Tendo ganhado a licitação, ela terá que fazer aquela ponte. Ela vai fazer a ponte, mas não tem um empregado registrado na empresa que seja calculista, para calcular a ferragem da ponte, enfim, calcular toda a ponte. Assim, ela terceiriza para alguém que é especializado em ponte dentro de rio, porque uma ponte dentro de um rio sofre o efeito da correnteza, das enchentes. É um cálculo diferente daquele feito para uma ponte rodoviária, construída sobre terra. E essa empresa que vai fazer o cálculo, também não tem pessoas que fazem mergulho para fazer o furo, a fim de saber como é o solo no fundo do rio. O que acontece? Ela terceiriza, para gente especializada. Depois de feito o cálculo, é preciso fazer a fundação no fundo do rio, concretar, levar a ferragem. Uma empresa de engenharia média não tem os mergulhadores e o equipamento, as bombas e tudo o mais, para poder sugar e fazer a concretagem. Apartir do momento em que essas especializadas, que foram terceirizadas, arrancarem a ponte para fora da água, aquela empresa assume e leva à frente a ponte, e vai concluí-la com seus funcionários, o que é uma coisa normal.
Portanto, nós temos que entender que o País está evoluindo dia a dia. Nós temos que entender que o mundo evolui dia a dia. Hoje nós vemos empresas software-house que têm programas complexos e não conseguem manter um funcionário para cálculos complexos.
 
Mas, de repente, dentro de um software que lhe é encomendado, são necessários esses cálculos complexos. Assim, a empresa vai lá, terceiriza aquela parte, são feitos os cálculos. Volta-se para dentro do sistema e cria-se um sistema como um todo, que é uma juntada de várias pessoas especializadas nas suas áreas. É assim em todos os pontos.
Há os que dizem: Não, vai poder terceirizar qualquer coisa. Outro dia, fui ao Tribunal Superior do Trabalho e pude ver, Deputado, que lá a digitalização dos documentos — que é a atividade fim de um Tribunal —, o arquivamento, no subsolo do Tribunal, é feito por empresas especializadas, terceirizadas. Isso ocorre lá dentro! E isso acontece no Ministério Público também, não tenha dúvida disso. Por quê? Porque, quando se vai contratar uma empresa de xerox, de máquinas copiadoras, contrata-se uma empresa que fornece as melhores máquinas, a melhor assistência técnica. Isso é terceirar. Isso são coisas em que o mundo tem evoluído e que têm eficiência.

E isso não é o menor custo; é o melhor custo, Deputado Alceu Moreira, é o melhor custo! É o custo com o qual nós podemos fazer com um preço menor; porém, essa é mão de obra registrada, é mão de obra especializada. Essa mão de obra, a empresa vai capacitá-la.Diferentemente do que pode ocorrer hoje — como eu disse, uma empresa pode contratar até astronauta —, diferentemente disso, a empresa tem que ter um objetivo social único. Se é uma empresa que fornece cinegrafista, vai terceirizar cinegrafista, tem que dar curso, ser ligada ao sindicato dos cinegrafistas, e daí para frente. E assim, com os repórteres e todos mais.
 
Portanto, entendo que nós precisamos votar um projeto independente das bandeiras, porque ele é muito bom para os trabalhadores e é bom também para os empregadores. Quando isso soma, é importante. E o País precisa evoluir.
Mas volto a dizer, Deputado Alceu Moreira, antes de passar a palavra a V.Exa., o importante éque nós temos que tirar os interessados em atrapalhar, e temos que colocar as pessoas para lerem o projeto. Como eu disse, trata-se de um projeto de 22 artigos. O art. 22 diz: Este projeto entra em vigor na data da sua publicação. Desconsideremos este artigo. Dos outros 21 artigos, 18 protegem o trabalhador. Vai ser o trabalhador mais protegido de toda a esfera trabalhista, de todo o sistema trabalhista brasileiro.

Pois não, Deputado Alceu Moreira.
O Sr. Alceu Moreira - Sr. Presidente, Deputado Sandro Mabel, faço questão de fazer este aparte pela oportunidade, pela tempestividade do tema. Se nós observamos, ali nas décadas de 1930 e 1940, e só para ver a questão médica, nós tínhamos clínicos gerais. Logo depois, nós vamos partindo para a especialização, e hoje nós tratamos com especialização da especialização. Se nós pegarmos as montadoras, as antigas montadoras, ainda na faixa de 1910 a 1915, elas eram empresas unas, faziam tudo no mesmo lugar. Logo depois se fez a sistematização. Por que será? Porque a sistematização deixava o processo mais completo, inteiro, e deixava a especialização para que cada um fizesse sua parte. Hápouco tempo, na política nacional de leite, eu fui fazer uma visita a vários países, e encontrei lugares onde uma parte, na produção leiteira, só faz alimentação do gado, a outra só faz ordenha, a outra só faz higiene; écompletamente departamentalizado. Por quê? Porque isso otimizou, qualificou, foi capaz de fazer com maior eficiência por menor custo.
 
Então, é o seguinte: se nós temos qualquer coisa da terceirização que possa ferir as atividades-fim que os sindicatos tanto trabalham, é possível aperfeiçoar-se a lei. O que não se pode é fazer raciocínio raso, argumentos reducionistas: é alto ou baixo, gordo ou magro, preto ou branco. Não é possível ser generoso na construção da solução das relações de trabalho, porque só pode ser de uma coisa ou de outra. Eu acho que o seu projeto de lei é muito bom, certamente é possível melhorá-lo, mas ele não é contra ninguém, ele é a favor do Brasil, da dinâmica de produção numa economia em que o Brasil não é uma ilha e precisa ser absolutamente eficiente e competitivo. Parabéns e obrigado!

O SR. SANDRO MABEL - Muito obrigado, Deputado Alceu Moreira.
É exatamente isso. Hoje, vê-se que a colheita de cana aqui no Centro-Oeste acontece num período diferente do da colheita do Nordeste. As pessoas que têm colheitadeiras especializadas têm as pessoas que dirigem e consertam aquelas colheitadeiras. São verdadeiras equipes, com máquinas mais modernas. Essas empresas são terceirizadas, levam seus funcionários registrados — funcionários que têm onde dormir, onde comer, e tudo mais — para o Nordeste e depois, quando é época de safra do Centro-Oeste, vêm aqui para o Centro-Oeste.

Eles vão na economia do salário do funcionário: Não, não é na economia, é na eficiência das máquinas. É porque eles colhem não sei quantos metros quadrados ou alqueires por dia. Enquanto, se fosse um trabalhador com uma máquina normal... Todo ano o fazendeiro não consegue trocar aquele monstro de máquina, ele não tem produção, e a máquina fica parada 6 meses, 8 meses.

Então, Deputado Marçal Filho, nós precisamos da ajuda da sociedade. Nós precisamos pedir aos terceirizados que mandem aos Deputados o seu e-mail e digam: Deputado, eu sou terceirizado e preciso de um projeto que me proteja.
Agora, dizem: Não, mas vão terceirizar o resto do Brasil. Conversa! Vai-se terceirizar o que precisa ser melhorado, é aquilo que eu estava falando esses dias. Um médico, um clínico geral, lá do norte do Estado, falou assim: Sandro Mabel, veio aqui um menino de 4 anos com o braço quebrado, e eu fui mexer no braço do menino, e ele falou assim para mim: Não, o senhor não é ortopedista — um menino de 4 anos —, e o meu tio falou que eu preciso de um ortopedista. Quer dizer, olha o absurdo a que se chega: uma criança saber que precisa, Deputado Missionário, de uma especialização.

Agora, nós precisamos de tudo. E um funcionário especializado é mais bem treinado. Quem dirige uma colheitadeira de cana moderna vai para a escola, aprende, sabe mexer com GPS, colhe mais, ganha pelos alqueires, é mais rápido, ele consegue produzir muito mais.

Deputado Arnaldo Jardim, V.Exa., que é um homem progressista, sabe a necessidade que nós temos de passar um projeto desses. Nós temos que pensar — volto a dizer — que nós temos aí 15 milhões de trabalhadores que estão jogados, que estão no limbo jurídico, que não têm essa proteção. É essa proteção que nós estamos criando dentro desse processo de especialização.

O Sr. Missionário José Olimpio - Permita-me um aparte, Deputado.

O SR. SANDRO MABEL - Pois não, Deputado Missionário.

O Sr. Missionário José Olimpio - Agradeço ao nobre Deputado. Eu queria dizer mais. Eu estava até visitando uma das empresas em São Paulo, Deputado, que hoje tem de 1.600 a 1.700 funcionários terceirizados. Ela faz um trabalho de reflorestamento hoje com a Eucatex, a Suzano, a Klabin, e, se realmente isso não acontecer, voltar para as empresas, mais de mil funcionários vão perder o emprego. Hoje ela dá cesta básica, convênio médico. Então, nós vemos a importância. Eu estou a favor do seu projeto, inclusive jápedi para o Deputado Esperidião Amin, para o Deputado Paulo Maluf, que estão na Comissão de Constituição e Justiça, que possam ajudar, porque esse projeto é de suma importância para o País e para os trabalhadores.
 
O SR. SANDRO MABEL - Muito obrigado, Deputado Missionário.
É exatamente dessa sua visão que nós precisamos. Nós precisamos ter a visão de que estamos dando a chance para aquele funcionário se especializar. Mas não é só isso, não.

Deputado Mário Feitoza, se, por exemplo, um azulejista da construção civil for funcionário da construtora, quando estiver fazendo alicerce, estará mexendo o cimento, se a construção subir um pouco, ele vai por os tijolos, vai dar um jeito de dar um acabamento, fazer a massa e, depois, vai pregar o azulejo. Ele não sabe pregar azulejo tão bem como aquele que é especializado.

Reúnem-se as pessoas e fazem um curso lá no SENAI ou numa empresa construtora — conseguem juntar uma turma. Cria-se uma empresa terceirizada que só prega azulejo. Enquanto um funcionário destreinado prega 20 metros de azulejo por dia, um funcionário especializado prega 60. Então, hoje ele está num prédio prestando serviço, mas, amanhã, a empresa estará em outro prédio.

Mas o que acontece na nossa legislação? Acaba com esse negócio de o funcionário terceirizado chegar à construção e o funcionário da construtora estar comendo lá no restaurante bonito a comidinha quente, e aquele funcionário estar comendo a marmitinha fria debaixo da árvore. Isso acaba porque ele exige que, no site onde está localizado, conste o fato de que, se o funcionário da construtora ou da empresa estiver sendo servido num restaurante, o terceirizado vai estar no mesmo restaurante, comendo a mesma comida, nas mesmas condições. Da mesma forma acontece com o transporte: às vezes a obra é longe e o terceirizado tem que ir de bicicleta ou num ônibus de qualquer jeito, esperar um caminhão. Não. Se for transportado por ônibus, o terceirizado também será transportado junto.

Ali dentro há um médico do trabalho, Deputado Márcio. Se o médico serve aos outros e aquele terceirizado está com dor de cabeça e precisa de um comprimido, ele também será atendido ali.

Então, nós vamos igualando e melhorando a condição das pessoas.
 
É por isso, Sr. Deputado Edinho Araújo, que nós precisamos dar um passo à frente; nós precisamos pensar em um Brasil melhor; nós precisamos acabar com a barreira dessa visão central que quer só pensar na arrecadação e que fica xingando a gente na rua o dia inteiro.

Eu já estive oito vezes enterrado por essa turma. Oito vezes enterrado! Eles dizem que eu vou acabar com os trabalhadores. Não! Eu vou dar chance àquelejovem que estudou montar a sua empresa, se especializar e trabalhar naquilo. Eles querem que todo mundo seja funcionário, seja empregado a vida inteira. Eu só progredi porque meu pai conseguiu não ser empregado, teve uma chancezinha, montou uma industriazinha e conseguiu fazer.

É isto que nós pregamos: dar a chance de pessoas de manutenção irem fazer um curso. Eu tinha um gerente que falava: Não, patrão, não dácurso para esse povo, não, que eles vão embora. Não! Nós temos que ter a capacidade de segurar esse povo, mas na competência. Agora, vamos dar chance para eles estudarem e poderem evoluir, ir para frente e ganhar o seu dinheiro.
Pois não, Deputado Edinho.

O Sr. Edinho Araújo - Sr. Deputado Sandro Mabel, quero cumprimentar V.Exa. por trazer esse tema para o debate natribuna desta Casa. V.Exa. é um homem experiente e tem inúmeros exemplos para trazer a todos nós aqui na Câmara dos Deputados. Eu tive a honra de ser Prefeito de São José do Rio Preto em dois mandatos. Vivenciei a relação com os funcionários públicos e também com as empresas terceirizadas. Tive boas e más experiências nesse setor. Considero, portanto, que esse tema estána Ordem do Dia e V.Exa., de forma oportuna, com a autoridade que tem, traz a debate de todos nós.
Portanto, como integrante da sua bancada, o PMDB, venho aqui cumprimentá-lo. Nós precisamos buscar caminhos que visem ao bem-estar do trabalhador brasileiro e a sua qualificação profissional. Isso faz com que tenhamos, cada vez mais, uma sociedade mais feliz. Parabéns!

O SR. SANDRO MABEL - Muito obrigado.

Pois não, Deputado Arnaldo Jardim.

O Sr. Arnaldo Jardim - Deputado Sandro Mabel, quero falar de minha imensa alegria de poder ouvir o pronunciamento de V.Exa. Eu tenho o privilégio de poder chamá-lo de conterrâneo, originários que somos da nossa Ribeirão Preto, de onde V.Exa. saiu, foi em busca do Goiás, e conseguiu empreender essa trajetória de realização pessoal, que V.Exa. complementa aqui, com uma atuação destacada, em nosso Parlamento, de liderança. Eu partilho daquilo que tenho tido o privilégio de algumas vezes conversar com V.Exa., que é lamentar os limites e o ritmo que nós temos tido no Parlamento. Na invasão que houve, ontem, aqui — de um lado, da PEC 300; do outro lado, daqueles que discutiam o veto —, tivemos mais uma evidência da fragilidade de que nós, como Poder, nos constituímos. Estamos presos ao ritmo ditado pelo Executivo; primeiro, pelas medidas provisórias; depois, estamos presos à dinâmica de uma somatória de pequenos assuntos, que, isoladamente, parecem legítimos, mas que não casam, dentro de um projeto de Nação. V.Exa. traz duas reflexões: sobre a questão tributária e sobre a questão da modernização das relações de trabalho. Isso, sim, molda um projeto de País. Eu gostaria de ver isso mais debatido aqui. Quero reconhecer o papel vanguardeiro e proativo que V.Exa. tem, e saudá-lo por isso, além de levantar esses e outros temas com profundidade, o que significa o exercício da função parlamentar em seu sentido mais profundo, mais digno e mais abrangente. Parabéns, conterrâneo!
 
O SR. SANDRO MABEL - Muito obrigado, Deputado, meu conterrâneo.

Concedo um aparte ao Deputado Mário Feitoza.

O Sr. Mário Feitoza - Deputado Sandro Mabel, estava ouvindo atentamente as suas palavras do meu gabinete e procurei o quanto antes chegar ao plenário para saudá-lo. Já o conheço bastante pela sua caminhada, quer dizer, jáo conhecia muito durante toda essa sua caminhada, apesar de ser estemeu primeiro mandato; e, ao chegar aqui, fizemos uma belíssima amizade. Eu vi o conteúdo e a qualificação de todos os assuntos de que V. Exa. trata, com quem V. Exa. trata e a forma com que conduz. E agora traz esse tema da terceirização, de extrema qualidade e qualificação, em um momento oportuno, por vários motivos que hoje estamos passando no Brasil. Fico feliz por V.Exa. estar abraçando essa bandeira. Temos certeza de que temos um lutador ferrenho. Estaremos sempre abraçando com V.Exa. esta causa, porque tudo que V.Exa. abraça, abraça com qualificação, com qualidade, com conteúdo. E com esta força que V.Exa. traz, tenho a certeza de que os terceirizados terão a voz muito forte dentro deste Congresso. Muito obrigado pela atenção e parabéns pelo seu pronunciamento.

O SR. SANDRO MABEL - Obrigado, Deputado Mário Feitoza.

Sr. Presidente, já concluindo, gostaria de, por fim, pedir a todos os nossos Deputados, aos Deputados, principalmente, que, no primeiro momento, Missionário, fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para que olhem com atenção. Se tiverem dúvida, consultem-nos, consultem o Deputado Arthur Oliveira Maia, que é o Relator. V.Exas. vão ver que é um projeto que protege o trabalhador e, ao mesmo tempo, distensiona a relação trabalhista e cria uma legislação para esses 15 milhões de trabalhadores que estão aí largados.
 
Por outro lado, cria uma eficiência para a indústria nacional, para diversos segmentos, para o comércio, para que se possa oferecer melhores serviços a preços melhores.

Portanto, eu peço a V.Exas. para que nos ajudem nessa votação do dia 4, porque ela é importante para o Brasil, é importante para o trabalhador, é importante para o desenvolvimento.

Deus abençoe a todos!
Muito obrigado, Presidente, pela oportunidade.  

GOIÁS NA CONTRAMÃO- ÍNDICE DE HOMICÍDIOS É MAIOR DO QUE EM ESTADOS COMO RIO E SÃO PAULO

O mapa da violência 2013- Homicídios e Juventude do Brasil, divulgado nesta quinta-feira pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, aponta que a taxa de homicídios por 100 habitantes em Goiás aumentou 69% em 10 anos. Neste período foram registrados mais de 15 mil assassinatos.
O estado, que ocupava a 13ª colocação no ranking dos Estados com maior índice de crimes contra a vida, agora está em 9º lugar. Goiás aparece com índice de homicídios bastante superior ao do país: 36,4 enquanto o Brasil registra 27,1. E está em direção oposta aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que reduziram drasticamente o número de homicídios. São Paulo passou de 41,8 para 4,1 e o Rio, de 50,5 está com 14,3.
Além disso, os municípios de Luziânia, Valparaíso, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas, Cristalina e Cidade Ocidental - todos localizados no entorno do Distrito Federal - estão na lista das cem cidades mais violentas do país.
O deputado Sandro Mabel afirma que os dados são alarmantes e evidenciam a urgência de políticas públicas que diminuam a insegurança da população, principalmente no entorno do DF. Segundo o deputado, Goiás enfrenta, há 10 anos, falta de gestão. “Não dá mais para o estado viver um mundo de faz-de-conta,de propaganda. Os números são reais e mostram que alguma coisa precisa ser feita, e rápido. Se São Paulo e Rio conseguiram, que possuem um histórico de violência muito maior que o nosso, porque Goiás está na contramão?”

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mabel defende ruptura da aliança com o PT

Deputado diz que presidente Dilma não tem “tino político”. Ele quer a volta de Vanderlan Cardoso ao PMDB para ser candidato
O deputado federal Sandro Mabel é um dos parlamentares do PMDB que defende que o partido precisa rediscutir a parceria com o PT e o governo da presidente Dilma Rousseff. Mabel reclama da falta de tino político da petista, que, segundo ele, não tem visão política, como tinha o ex-presidente Lula. “Um exemplo é que esquentaram uma matéria da Veja sem pé nem cabeça contra o ministro dos Transportes e ela derrubou o ministério inteiro”, ressalta. Em Goiás, o deputado defende que o PMDB lance o seu candidato ao governo até o final do ano, para que este tenha tempo de articular a sua candidatura. Em relação a nome, Sandro Mabel não mostra preferência por nenhum peemedebista até o momento. Quem ele gostaria que fosse candidato pelo PMDB, inclusive, é o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB). “Acho que ele deveria voltar para o PMDB”, aconselha. Sandro Mabel recebeu a equipe da Tribuna na segunda, 5, em seu escritório.
Tribuna do Planalto – Como será essa volta do Congresso Nacional para o PMDB?
Sandro Mabel – O PMDB vai tentar resgatar o que é do partido de direito. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já avisou isso. São espaços que já foram do partido, mas foram retirados por alguma razão. Somos os principais apoiadores do governo federal. Você não pode se eleger em uma aliança e depois falar que não precisa mais desses aliados. Foi o que a presidente Dilma Rousseff fez e que tem gerado toda essa insatisfação. Por isso que, nesse momento em que ela está em dificuldade, em vez de um batalhão para defendê-la, ela tem um batalhão que cria problemas. Ela vetava projetos de qualquer jeito, sem dar satisfação aos deputados. Isso mudou, os vetos que tem problemas certamente serão derrubados, pois com a queda da sua popularidade fica ainda mais fácil derrubar veto. Da forma que ela está hoje, ela terá que ter mais cuidado ao vetar, vai ter que discutir.
Tudo agora é uma questão de negociação, a presidente vai ter que aprender a negociar.
O senhor acredita que essa falta de tino político é a principal diferença entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula?
Eu defendo muito a Dilma, a achava muito boa, tanto que o Lula a colocou como presidente. Ela criou o PAC, metas a serem cumpridas e tudo o mais. Eu a defendi muito, só que eu errei. A Dilma é uma excelente superintendente, mas ela não é uma excelente presidente. Decisão política ela não sabe tomar. Aquela em que se tem que pesar vários fatores, que não é só técnica. O Lula tinha uma visão técnica muito mais restrita, mas tinha uma visão política muito melhor. Tanto é que o governo dele andou muito melhor, mesmo passando algumas crises, como aquela de 2008, que foi seríssima. Então, a Dilma não tem esse tino de vislumbrar vários fatores, políticos inclusive, para se tomar uma decisão. Um exemplo é que esquentaram uma matéria da Veja sem pé nem cabeça contra o ministro dos Transportes e ela derrubou o ministério inteiro. O que aconteceu? Eram produzidos R$ 22 bilhões por ano em obras, agora desceu para R$ 5 bilhões. As estradas não andam, os projetos não andam, está tudo parado.
Como o sr. vê o trabalho da bancada goiana na Câmara dos Deputados?
É um das bancadas mais ágeis. Perdemos um pouco o exercício de buscarmos as coisas juntos, por causa do estilo que a presidente implantou. Já são dois ou três anos que ela não paga nenhum centavo de emenda de bancada, que era onde nós trabalhávamos. Na bancada de infraestrutura, que eu coordeno, fizemos o projeto da BR-060, que está acabando e é um espetáculo de duplicação. Reformamos a 452, a 364, acabamos a duplicação até Brasília. Com esse negócio de não ter mais emenda de bancada, restringiu um pouco esse trabalho.
Como está a situação do apoio do PMDB à reeleição da presidente Dilma em 2014?
Eu acho que tem que ser rediscutido. Todo governo sofre com queixas, mas o governo Lula teve uma normalidade em termos de compromisso. O da Dilma não ligou para a parte política, ela destruiu todas as cadeias políticas. Ela comete um erro grande quando pega benefícios e entrega diretamente nas prefeituras. Quando a gente conseguia uma patrola, subíamos em cima, soltava foguete, dava a volta na cidade. Era uma festa, que deixava a população mais feliz, achando que a cidade ia melhorar. Hoje não é assim. Entregam no pátio, o prefeito fala que é dele e o governo federal não tem participação nenhuma. É um monte de esforço, mas ninguém sabe quem levou. Aliás, até sabe, pois o prefeito fala que foi ele. A classe política trabalha, enfrenta projetos que são ruins eleitoralmente, mas importantes para o governo. Na hora do benefício, que é quando você presta conta aos seus eleitores, nós não somos vistos.
Essa análise pode ser trazida para o Estado, já que o governo federal aportou muitos recursos e o governo estadual acaba se apropriando das obras?
É só você ver quanto o Estado está colocando no saneamento. É zero. O governo federal está colocando quase R$ 4 bilhões. O nosso governador fala na propaganda que é dele, em parceria com o governo federal. Isso é na televisão, porque quando é na cidade ele fala que ele autorizou. Autorizou foi nada, nós que viabilizamos o governo. Aí a presidente vai e faz isso. É uma desvalorização da classe política, do Congresso. Só recebemos críticas e não fica nada de positivo.
O PMDB nacional está dividido entre uma ala, liderada pelo vice Michel Temer, que defende a continuidade, e outra ala, que quer rediscutir esse apoio à Dilma?
A discussão é geral. Eu, particularmente, apoio o Temer, é meu amigo há muitos anos. Ele me prestigia sempre, veio na minha filiação. Ele fica numa situação complicada também, afinal é vice-presidente. Essa conversa, porém, sempre existiu. Logicamente, há uma diferença quando se tem 80% de aprovação e não se precisa de ninguém. Eu falava isso para todo mundo, que no dia que ela tomasse um escorregão, todo mundo pisaria na goela dela.
Muitos empresários que entram na política têm esse tipo de dificuldade. Quem tem o perfil mais técnico tem essa dificuldade da Dilma?
Não é o empresário, mas sim quem vem de uma área mais técnica. O país tinha que ter era mais empresário na política, pois ele é um político nato. Ninguém toca uma empresa sem conversar com o fornecedor, com o cliente, com o dono de um supermercado. Todo empresário depende de costurar um acordo, articular uma negociação. Você não vê empresário que não seja bom de networking, de ter contato no governo. A pessoa quando ela tem noção de administração sempre faz tudo muito melhor. Eu sempre dou o exemplo do Vanderlan Cardoso. Eu peguei dentro da empresa dele, tirei de lá à pescoção e o coloquei para ser prefeito. Olha a gestão que esse monstro fez. Se ele fosse governador de Goiás, seria um sucesso, não tenho dúvida. Goiás iria mudar de patamar.
O sr. acha que ele é o melhor nome para a sucessão de 2014?
Nós temos a questão partidária. Se fosse só pela questão técnica, acho que seria um nome excelente. Eu o conheço, trabalhamos juntos, o apoiei em 2010 para governador e vi o que ele fez em Senador Canedo. É um homem espetacular e preparado, tanto politicamente quanto administrativamente. Eu estou
em um partido, tenho que seguir as questões partidárias, mas isso não
me tira essa análise.
Sobre 2014, como o sr. tem visto o cenário da sucessão em Goiás?
Em março, fiz uma pesquisa qualitativa muito grande, que mostrava uma situação muito difícil para o governador Marconi Perillo. Chegamos a ter que tirar da pesquisa alguns segmentos, porque tumultuavam tanto quando falavam do governador que tínhamos de tirar da sala, sob o risco de não ter pesquisa. Os outros ficavam acanhados, porque esses grupos falavam muito mal do governador. Tirando esses segmentos, todo mundo falava que já tinha passado a época dele, o relacionavam com o Cachoeira. Você fala com o pipoqueiro, com o engraxate, com o motorista do táxi e essa conversa só. Fizemos uma pesquisa Norte a Sul, Leste a Oeste e é uma conversa só. O governador fez coisa boa, fez modernização em algumas áreas do Estado, mas acontece que é um governo confuso porque falta administração. Onde você mexe, há um problema de corrupção, e isso é grave demais. As pessoas enxergam isso, é difícil tirar. É muito difícil à reeleição do governador. Há o Iris, que não iria ser candidato, mas agora não sabe se sai ou não. Eu acho que é uma eleição para o Iris, acho que ele é melhor candidato que o Marconi disparado. É centralizador, segura as confusões e não deixa acontecer esse monte de escândalos. Agora, ele tem pique para aguentar uma campanha? Ainda tem outra coisa, que são as redes sociais. Todo mundo pode combinar
de não eleger quem sempre está na cena, aí podemos ter uma Assembleia cheia de novatos, a Câmara cheia de novatos.
O sr. acredita que as redes sociais, em relação ao Executivo, possam ter essa influência maior que a estrutura partidária no interior?
Sem dúvida. Hoje as redes sociais estão pra todo lado. Marconi disse que vai colocar em alguns municípios internet gratuita. Vai colocar a ‘televisão’ para todos o xingarem. (risos) Acho que é uma coisa que, gratuita ou não, tem um grande poder de disseminação. É um meio muito forte.

O sr. falou que algumas pessoas na pesquisa disseram que, entre Iris e Marconi, o governador ganha novamente. O sr. acredita nisso também?
Essa afirmação é no sentido de que, em uma eleição, o Marconi gasta dinheiro e o Iris não tem dinheiro para gastar. São afirmações das pessoas. Dizem que Marconi não tem medo de gastar seu dinheiro, pois tem muito. Dizem que sabem que nenhum dos dois vai, mas, se fossem, Marconi ganharia. Nesse ponto, vemos uma saída forte do Vanderlan. Ele tem uma presença importante no cenário, dentro dessa ideia de ‘novo’, que foi um bom administrador. Se ele conseguisse fazer uma aliança, estaria melhor. O problema é que ele está em um partido pequeno, ele não deveria ter saído do PMDB. Isso foi um erro. Se ele ainda estivesse no partido, estaria disparado em qualquer pesquisa. Com ele, Iris nem seria candidato. Vanderlan é um cara que empolga, faz, vai... Então, seria outra vida para ele. Ele jogou uma eleição fora. Não sei se, no partido em que está, ele ganharia uma eleição. Mas, no PMDB, ganharia.

Quando o Vanderlan saiu do PMDB, ele chegou a conversar com o sr.?
Não. Fiquei muito chateado. Ele foi ao Iris, conversou com ele, saiu da casa do Iris, convocou uma coletiva dizendo que ia sair do PMDB e me ligou. Nesta ordem. Ele estava no térreo do apartamento do Iris quando me ligou. Disse que havia conversado com o Iris e que já havia convocado uma coletiva. Depois pediu minha opinião sobre isso. Eu disse que não tinha nenhuma, porque ele deveria ter me perguntado antes. Ele deve ter consultado alguém que deu a ele um péssimo conselho. Isso porque o Iris dizia que queria ser candidato, mas entre dizer e ser tem muita diferença. Ele apavorou com isso e cometeu um erro. Acho que ele deveria voltar pro PMDB.
“Se o Júnior firmar o taco e for para uma convenção, ele ganha do Iris.”
O sr. acredita que é muito difícil o PMDB não lançar candidato e apoiar alguém?
O PMDB vai lançar candidato. Não há possibilidade de o partido não lançar ninguém. Não pode. O PMDB não pode fazer um acordo no primeiro turno. Não deveria ter feito nas eleições do ano passado. Deveria ter soltado um candidato e se juntado ao Paulo no segundo turno. O PMDB vai desaparecer se não lançar candidato.
O sr. enxerga um diálogo para unir toda a oposição? Ou o sr. acha que é difícil essa união da terceira via?
No segundo turno. No primeiro turno, acho que não. O PMDB quer ter candidato, combinou isso com o PT quando o apoio aqui em Goiânia e tudo mais. E espero que o PT cumpra isso. Acho que deve-se cumprir a palavra que foi dada. O Vanderlan disse que é candidato de qualquer jeito. O Marconi vai ser candidato, ou terá um candidato dele. Caiado também disse que vai sair candidato, ele acha que essa é a oportunidade dele, quer fortalecer sua carreira e que não quer mais ser deputado federal. Vai ter um bom número de candidaturas, o que não é ruim, porque a soma do tempo das oposições, mesmo que não se juntem, falam mal da situação. Isso tudo vai fazer com que puxe votos para um e para outros. O PMDB só tem um inimigo para perder essa eleição: a indecisão. Falei há algum tempo para o Maguito e o Samuel, e também na reunião de Catalão, que o PMDB tem que discutir suas questões até o fim do ano e ter seu candidato. Decidido, deve-se trabalhar com ele. Se ficar esperando até junho, é ruim e vai atrapalhar o candidato a fazer seu trabalho, seja ele quem for.
Sobre o Júnior do Friboi, o senhor acha que é um nome que ainda tem timing para ser candidato?
Não sei. Acho que, se isso for decidido antes, ele pode ter chances. É alguém que tem potencial. É uma pessoa que, teoricamente, representa o ‘novo’, porque nunca concorreu a nenhum cargo, pode trazer ideias interessantes. Mas ele tem que sair candidato antecipadamente. Se for anunciado em junho, esquece.
E internamente, em um ambiente em que o Iris já deixou claro que vai participar mais intensamente do projeto?
Se o Júnior firmar o taco e for para uma convenção, ele ganha do Iris. Não tenho dúvidas disso. A expectativa de quem é candidato e que vota na convenção é muito maior com o Júnior do que com o Iris.
O sr. acha que é possível o sucesso eleitoral de um peemedebista sem ter o Iris efetivamente na campanha? Porque, se ele perde uma convenção, já se cria um desgaste.
Dificulta mais. Só que a verdade é a seguinte: o PMDB é como Corinthians e Flamengo. Ele tem seus torcedores fiéis. Há pessoas que só votam no PMDB. Quando sair um candidato, o partido já tem 25 ou 27% de votos com qualquer candidato. Mas o candidato tem forças para sair disso e chegar aos 51%? Esta é a pergunta.
O sr. acha que, nesse cenário da oposição, falta alguém para conduzir a oposição? Alguém que não tenha interesse no jogo, uma espécie de coordenador?
Esqueça isso. Se o Marconi estivesse muito forte, teria a chance de alguns se juntarem. Mas todo mundo vê a possibilidade de ganhar achando que o Marconi está mal, ainda mais depois dessa pesquisa que diz que ele é o segundo pior governador do País. Todo mundo acha que pode ganhar a eleição.
Esse é o maior perigo da oposição hoje?
É e não é. Ir para um ‘mano a mano’ com o governador é muito difícil. Quando se tem três, quatro ou cinco candidatos da oposição para brigar com ele no segundo turno, a chance é maior. Se estamos todos aqui na mesa e decidimos que eu vou apoiar você, eu não vou trabalhar como eu trabalharia para mim. Os votos que vou trabalhar para conseguir para você serão menores do que os que eu conseguiria se estivesse trabalhando para mim. O Marconi pode estar desgastado, mas em um ‘mano a mano’ é mais difícil, porque pode criar uma rejeição grande para o candidato da oposição. Ganhar da máquina sozinho não é brincadeira.
Mas a única inversão de poder que tivemos aqui em Goiás foi em 1998 e só havia a oposição e o PMDB.
Aquela eleição era uma eleição em que ninguém tinha coragem de sair contra o Iris. Ele tinha mais de 70%, enquanto o Marconi tinha 8%. E ninguém ia sair naquilo ali. O PT saiu para marcar posição. Marconi saiu candidato porque houve um acerto com o ministro Sérgio Motta de que o Marconi seria presidente da Funasa se perdesse a eleição. Então ele foi disputar e arriscou. Nisso, o Marconi arrumou uma ‘panelinha’ e virou o que virou. Mas aquele foi um caso. Hoje, se o governador tivesse 80% de aprovação, teria só um doido saindo para fazer campanha e tentar virar o jogo. No entanto, com ele fraco, todo mundo acha que pode ser candidato.
A que o sr. acha que se deve esse desgaste de Marconi?
Muito tempo no poder com muita confusão. Aconteceram coisas com os concursos públicos, os professores, a polícia, o pessoal da saúde. Isso avaliamos em pesquisas. O Cachoeira também pregou no Marconi. Essas coisas foram se acumulando. Vejo em pesquisas que a população, na maioria, diz que o Marconi passou da hora. Eles não querem expressar o que sentem, ou nem sabem o que sentem. Mas sabem que não sentem à vontade votando no Marconi novamente. Por isso a desaprovação dele foi tão alta. As atitudes dele ao longo do tempo foram erradas. Ele se esqueceu de ter uma visão do Estado propriamente dito e, então, Goiás começou a ter vários problemas e, de repente, tudo isso pregou à imagem do Marconi de uma vez.
O sr. acha que o trato com alguns aliados também foi problema?
Costumo dizer que governo vai ficando gordo e preguiçoso com o passar do tempo. Já não tem mais aquela disposição de sair, os secretários vão dormir mais cedo... E a oposição está magra e morrendo de vontade de trabalhar, por isso sai correndo atrás. A diferença é essa.
Hoje um nome diferente de Marconi, apoiado por ele e pela máquina, teria mais força?
Aí precisa saber quem é esse nome. Marconi é um cara inteligente. Então, se nós acharmos que ele vai para uma aventura, ele não vai. Ele tá trabalhando muito, tentando ver se reverte sua imagem. Se ele ver a possibilidade disso, então dinheiro não falta para sua campanha. Mas, caso contrário, ele coloca alguém para concorrer. E acho que, nesse ponto, é onde ele tem mais agilidade para escolher um candidato que possa ganhar.
Em relação a PT e PMDB. O sr. acha que é uma aliança já consolidada?
Acho que sim, principalmente aqui em Goiás. Não sei nacionalmente como vai ser, mas acho que sim. A tendência do PMDB é apoiar o PT nacionalmente e, em consequência, acho que a tendência do PT é também apoiar o PMDB aqui no Estado.
Em relação ao sr., qual seu projeto?
A princípio, vamos à reeleição. Outro dia teve uma pesquisa para Senado do Serpes e saímos super bem. Gomide saiu em primeiro e eu em segundo disparados dos outros. O quadro não está claro ainda. Devemos esperar um pouco, mas certo mesmo é ser deputado federal. 

Jornal Tribuna do Planalto

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PEC 209 – COMISSÃO ESPECIAL DEFINE PLANO DE TRABALHO

O deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) participou, nesta terça-feira (13/8), da segunda reunião da Comissão Especial PEC 209, que cria um filtro para recursos do Superior Tribunal de Justiça. O objetivo era definir os planos de trabalho da Comissão.

Ficou acertado que a Comissão fará uma série de debates sobre o tema. Na primeira Audiência Pública,o presidente do STJ, ministro Félix Fischer, será convidado para explanar os objetivos da PEC 209. Depois, será a vez do presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, vir a Câmara dos Deputados. A terceira Audiência Pública promoverá um debate entre Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público e STJ.

Sandro Mabel é o relator, na Comissão Especial, que vai analisar a PEC que acrescenta um parágrafo ao artigo 105 da Constituição, que trata da competência do Superior Tribunal de Justiça. Pela proposta, o STJ poderá recusar os recursos especiais cujo tema não tenha relevância jurídica capaz de justificar o pronunciamento da instância superior.

A idéia surgiu no próprio STJ. A sugestão enviada, em março do ano passado, pelo Pleno do Tribunal ao Congresso Nacional, foi transformada em Proposta de Emenda à Constituição apresentada pelos deputados Luiz Pitiman (DF) e Rose de Freitas (ES). Sandro Mabel foi escolhido como relator, na Comissão de Constituição e Justiça, e deu parecer favorável.
Depois de ser analisada pela Comissão Especial, a PEC terá duas votações em plenário.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SER UM DOS DEPUTADOS MAIS INFLUENTES DO CONGRESSO SÓ AUMENTA MINHA RESPONSABILIDADE

Muito feliz em, mais uma vez, e pelo 13º ano, integrar a lista dos 100 Cabeças do Congresso Nacional, feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap. É muito bom ter o trabalho reconhecido, principalmente agora, quando todos os olhos estão voltados para nós.
A escolha dos mais influentes é feita com base nas características de cada um. Eu fui escolhido como formulador, ou seja, pela dedicação e capacidade de elaborar projetos de lei de interesse do povo brasileiro, uma das principais atribuições do Congresso Nacional e que pauta os grandes debates do país. Segundo o Diap, essa é a característica dos parlamentares mais produtivos do Congresso.
Esse reconhecimento é um estímulo para que eu continue apresentando e defendendo projetos que possam melhorar a vida das pessoas e desenvolver o nosso país.
Neste segundo semestre teremos muito trabalho e muitos embates. A presidenta Dilma vetou projetos importantes para os brasileiros e o Congresso se mobiliza para derrubar esses vetos, como o que mantém a multa de 10% sobre o FGTS do trabalhador para o empresário, em caso de demissão sem justa causa.
Precisamos aprovar o projeto de lei que protege os trabalhadores terceirizados. São 20 milhões de trabalhadores nesta situação e que estão desamparados pela legislação. Não há segurança jurídica para eles nem para os empresários, o que resulta em contenção de oferta de empregos. Modernizar a legislação trabalhista é uma das minhas bandeiras para dar competitividade ao país.
Outra luta que já venho travando há mais de 10 anos é a Reforma Tributária. É preciso fazer o governo entender que o futuro está na agroindústria e que precisamos incentivar nossa produção e não fazer desse segmento uma simples fonte de arrecadação. Precisamos desonerar os produtos da cesta básica para que os alimentos de qualidade cheguem à mesa do trabalhador. Somos um país de fartura onde o povo passa fome.
Sim, há muito o que fazer, mas confesso que estou orgulhoso e motivado a trabalhar ainda mais pelo nosso estado, pelo nosso país. Reconhecimentos como este, do Diap, além de ser gratificante me torna ainda mais responsável, aumenta ainda mais o meu compromisso com cada um daqueles que me elegeram como representante. Durmo e acordo todos os dias com um único objetivo: não decepcionar vocês!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mitos e Verdades da Terceirização - PL 4330/2004

O Projeto de Lei 4330/04 vai retirar ou reduzir o direito dos trabalhadores?
Mito. O Projeto de Lei não exclui ou reduz os direitos dos trabalhadores. Ao contrário, os empregados da empresa contratante e da empresa contratada terão assegurados os direitos aos salários, às horas extras, ao 13º salário, às férias, e a todos os outros direitos e garantias estabelecidos na legislação trabalhista e em acordos e convenções coletivas de suas respectivas categorias profissionais.

A terceirização de serviços especializados é fundamental para a competitividade das empresas e para a geração de empregos.
Verdade. A terceirização é uma tendência mundial que objetiva ganhos de especialidade, qualidade, eficiência, produtividade e competitividade. Tudo isso gera riqueza para o país, que por sua vez, cria maiores oportunidades de emprego. Setores como construção civil, nanotecnologia, biotecnologia, naval, mecatrônica, hospitalidade, tecnologia da informação, entre outros, só serão mais eficientes, produtivos e competitivos com a terceirização de serviços especializados. Por exemplo, a construção de um prédio sem especialistas em terraplanagem, concretagem, hidráulica, eletricidade, pintura, etc, por exemplo, não é viável. Os apartamentos ou salas deste prédio ficariam caríssimos se uma só empresa tivesse que comprar todos os equipamentos e contratar diretamente todos os empregados que trabalhariam em apenas uma das várias etapas da obra e no tempo restante ficariam ociosos.

O Projeto de Lei 4330/04 vai precarizar o trabalho.
Mito. O Projeto de Lei protege os empregados envolvidos na execução dos serviços terceirizados, pois estabelece que a empresa contratante deverá fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas que cabem à empresa contratada, como o pagamento de salários, férias, 13o salário, o recolhimento de FGTS, INSS, etc. Além disso, estabelece que se a contratada não cumprir as obrigações trabalhistas e previdenciárias, a empresa contratante deverá cumpri-las.

A terceirização bem feita é a que é executada com todos os trabalhadores sob estrita proteção.
Verdade. A proteção a ser feita com base nas regras do Projeto de Lei 4330/04 será total, abrangendo o registro em carteira de trabalho, jornada legal fixada, férias, 13º salário, proteções previdenciárias e FGTS, bem como, todos os demais direitos previstos na legislação trabalhista e tudo o que estiver definido nos acordos e convenções dos empregados das respectivas categorias profissionais.
 
A responsabilidade solidária entre as empresas é a única forma de garantir o direito dos trabalhadores.
Mito. O Projeto de Lei prevê uma dupla garantia a todos os empregados que participam da terceirização. A responsabilidade subsidiária obriga simultaneamente tanto a contratante como a contratada e garante os direitos dos trabalhadores. Além disso, o PL prevê que se a contratante não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias da contratada, pode ser diretamente responsabilizada por essas obrigações (tornando-se então solidária). Por outro lado, se for exclusivamente solidária não há esta dupla proteção, e a empresa contratada (prestadora dos serviços) pode se sentir desobrigada em manter uma relação adequada com trabalhadores e empresas contratantes.
 
O Projeto de Lei 4330/04 estabelece bases sólidas para o cumprimento das obrigações em relação aos trabalhadores que participam da terceirização.
Verdade. Além da previsão da corresponsabilidade das empresas contratante e contratada, há outras proteções. Uma delas é a obrigação da empresa contratada ter capital social integralizado proporcional ao número de empregados. Isso afasta empresas de aventureiros que, na hora de pagar as verbas rescisórias, fecham as portas e desaparecem. Outra é a previsão de um fundo em cada contrato para garantir o pagamento dos direitos dos empregados. Com isso, fica reduzida a possibilidade de calotes contra os trabalhadores.

Ao abrir a possibilidade da contratação de serviços em atividades fim, o Projeto de Lei 4330/04 vai permitir a terceirização de tudo.
Mito. O Projeto de Lei admite apenas a contratação de atividades executadas por empresas especializadas e os serviços devem ser determinados e específicos. Não será admitida a contratação de empresas "guarda-chuva", ou seja, aquelas que fazem tudo e que oferecem seus serviços às contratantes como mera intermediação de mão de obra. O fundamental é garantir as proteções aos trabalhadores, e isso o PL faz.

O Projeto de Lei 4330/04 só admite contratar empresas especializadas.
Verdade. Uma empresa só poderá contratar serviços se houver a comprovação de que a empresa contratada tem capacidade técnica para realizar os serviços, tendo em seu quadro de pessoal profissionais qualificados para executar o que consta de seu contrato social.
O Projeto de Lei 4330/04 destruirá a relação dos sindicatos com os trabalhadores. 
Mito. Cada categoria profissional tem sindicatos que defendem seus direitos e firmam convenções e acordos coletivos com os empregadores. Por exemplo: os metalúrgicos são todos representados pelos sindicatos de trabalhadores metalúrgicos, e os seguranças e vigilantes são todos representados pelos sindicatos de seguranças e de vigilantes. Essa relação continuará exatamente da mesma forma.

Os empregadores terão que respeitar a legislação trabalhista e as negociações coletivas.
Verdade. Tanto a empresa contratante como a empresa contratada terão que respeitar os direitos previstos a seus empregados na legislação e nas convenções e acordos relativos às respectivas categorias profissionais.
 
O Projeto de Lei 4330/04 não prevê melhorias para as condições de saúde e segurança e não evitará acidentes e doenças do trabalho que atingem os empregados da contratada. 
Mito. O Projeto de Lei estabelece claramente que a empresa contratante será corresponsável por garantir condições de trabalho adequadas e seguras também aos empregados da contratada durante a execução do contrato de terceirização.
 
O Projeto de Lei 4330/04 garante o acesso dos terceirizados a facilidades oferecidas pelas empresas contratantes a seus empregados.
Verdade. O projeto de lei garante aos empregados das empresas contratadas o direito de utilizar as facilidades oferecidas pela contratante a seus próprios empregados, como refeitórios, serviço médico interno e transporte.

SANDRO MABEL E CNI FALAM SOBRE PROJETO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR TERCEIRIZADO

Durante um almoço oferecido pela Confederação Nacional da Indústria, nesta quarta-feira (7/8), o deputado federal Sandro Mabel (PMDB/GO) falou sobre a importância da aprovação do projeto de lei 4330 de 2004. Em seu discurso, o parlamentar afirmou que o projeto não deve ser chamado de “PL da terceirização”, e sim projeto de lei que protege o trabalhador terceirizado. Os colegas presentes aplaudiram e apoiaram o parlamentar.
Sandro Mabel afirmou ainda que o projeto precisa andar e que a Central Única dos Trabalhadores esta contra a aprovação porque não quer perder arrecadação. “Este projeto é de proteção aos trabalhadores terceirizados. Temos que proteger esses 20 milhões de pessoas que são terceirizadas. A CUT não quer a aprovação porque vai perder arrecadação. Ela não esta interessada em ajudar, mas sim em dinheiro” afirmou Sandro Mabel.
A terceirização já é um fato no Brasil. De acordo com dados da Ordem dos Advogados do Brasil, hoje, há cerca de cinco mil processos, no Tribunal Superior do Trabalho, envolvendo terceirizados, que aguardam por uma decisão. O motivo dessa quantidade de processos é a falta de uma legislação que regulamente o setor. “ A falta de uma lei que regulamenta o setor gera insegurança jurídica, prejudica os trabalhadores e reduz a competitividade da economia brasileira” disse Sandro Mabel.
Um impasse vem provocando grandes debates a respeito dos mitos e verdades do projeto. Os mitos são criados pelos adversários do projeto que utilizam de falsos argumentos que abordam eventuais prejuízos aos trabalhadores.
“A grande verdade é que este projeto vai trazer ganhos de especialização. Qualidade, eficiência, competitividade e produtividade. Tudo isso gera riquezas para o país, gera mais empregos para o país” completou o parlamentar.
A proteção estabelecida pelo projeto é total, abrangendo o registro na carteira de trabalho, jornada legal fixada, férias, 13º, INSS e FGTS e todos os demais direitos previstos na legislação trabalhista. A intenção é acabar com a irresponsabilidade de muitas empresas prestadoras de serviços
A contratante será obrigada a fiscalizar se todos os direitos trabalhistas, como FGTS e INSS, estão sendo pagos pela terceirizada. Caso isso não aconteça, a própria empresa terá que arcar com todas as despesas. Garantindo assim, que os trabalhadores não ficarão “a mercê” da própria sorte, em casos de falência ou de abandono do contrato.
Com o projeto os trabalhadores terão a equiparação dos direitos básicos dos terceirizados, como tíquete alimentação e vale transporte, com os efetivados. Por exemplo, se os funcionários da contratada recebem R$ 20 reais, por dia, para alimentação, os terceirizados deverão receber o mesmo valor.
Sandro Mabel ressalta ainda que o projeto é um marco na evolução do país e um fator fundamental para manter a harmonia nas relações trabalhistas.
“Não podemos fechar os olhos a um segmento em franco crescimento em nosso país. É preciso atribuir responsabilidades a quem de direito e definir os papéis para que o trabalhador não fique desprotegido” afirmou Sandro Mabel.

O projeto, apresentado em 2004, por Sandro Mabel tem como relator o deputado Arthur Maia (PMDB/BA) e deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça na semana que vem.

HÁ 13 ANOS SANDRO MABEL ESTÁ NA LISTA DOS “CABEÇAS DO CONGRESSO NACIONAL”

Esta semana o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), divulgou a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Essa lista é conhecida como “Os Cabeças do Congresso”e pelo 13º ano consecutivo o deputado Sandro Mabel está neste seleto rol.
Sandro Mabel é classificado como um parlamentar formulador, ou seja, é reconhecido por elaborar textos que pautam as discussões e debates no Congresso Nacional, principalmente por sua relevância. Nesta categoria, a qualidade intelectual do parlamentar é destacada, assim como o conhecimento profundo dos assuntos aos quais se dedica. No caso de Sandro Mabel, todos os assuntos ligados ao desenvolvimento e à competitividade do país como infraestrutura, tributos, industrialização e saúde.
Foi por iniciativa de Sandro Mabel que foi instituído o Dia Nacional em Defesa do Contribuinte, comemorado em 25 de maio. O dia é marcado por manifestações contra a abusiva carga tributária brasileira. O deputado também é o relator da Reforma Tributária, que está prontinha para ser votada, mas que não encontra vontade política para desburocratizar o sistema e baixar os impostos.
Sandro Mabel é autor do PL-4330, que protege o trabalhador terceirizado. O projeto beneficia mais de 20 milhões de trabalhadores que hoje se encontram desamparados pela legislação e dá segurança jurídica tanto ao trabalhador quanto às empresas, o que abre novos postos de trabalho.
Além de apresentar e defender projetos importantes para o país, Sandro Mabel atua forte e insistente para conseguir recursos federais para Goiás. Obras como a duplicação da BR-060, duplicação da BR-070, Viaduto do DAIA, Ferrovia Norte-Sul, entre tantas outras, só saíram do papel porque Sandro Mabel abraçou cada uma delas como projeto pessoal, por saber da importância que têm para o estado.
E é devido a toda essa vocação para o trabalho que, com certeza, Sandro Mabel v ai continuar integrando a lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” por muito tempo. “Estou aqui, no Congresso Nacional, representando o povo. Minha obrigação é dar o melhor de mim.”- diz Sandro Mabel.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O futuro na indústria de alimentos

Uma boa alimentação é a melhor política de saúde, educação e de força de trabalho que se pode proporcionar à população. Mas por que será que nossos governantes não se dão conta disso?
Primeiro o governo do Estado aumenta a alíquota do ICMS do óleo diesel, o que traz impacto imediato no preço dos produtos alimentícios já que onera o transporte, o custo com o maquinário, irrigação, o que agita a economia de forma geral. Não contente, aumenta as taxas da Agrodefesa. A taxa de abate animal, por exemplo, teve aumento de 210%. Toda essa conta vai para o orçamento do consumidor final.
Nosso Estado é um dos maiores produtores de grãos do País. Exportamos carne para o mundo inteiro. No entanto, nossas indústrias não conseguem beneficiar nossa matéria-prima devido ao alto custo tributário que incide nos produtos. Isso significa menos empregos, menos geração de renda, menos desenvolvimento. Além, é claro, de menos comida na mesa do trabalhador.
O governante não deveria pensar em como aumentar impostos dos alimentos, mas em como produzir mais, reduzindo os impostos e exportando produtos com valor agregado. A desoneração dos alimentos deveria ser prioridade, mas o que vemos é uma política de incentivo ao endividamento da classe C com aquisição de eletrodomésticos, redução de IPI para compra de carro. Tudo muito importante, mas não acho que seja prioritário.
De que adianta garantir a uma família acesso a uma geladeira nova se ela não terá alimentos para colocar nela? Carne, leite, frutas e verduras... para que tudo isso chegue à mesa do trabalhador é preciso uma política de incentivo à produção e à industrialização e de redução da carga tributária de toda a cadeia produtiva desses produtos tão básicos para o sustento de nossas famílias.
Mas os governos estadual e federal estão na direção contrária desse pensamento. A eles só interessa a arrecadação.
Nosso cenário é preocupante. A classe produtiva está sendo sacrificada, mas quem irá sangrar serão os trabalhadores, principalmente aqueles com menor poder aquisitivo, caso nossos governantes não abandonem essa política equivocada na qual quem produz é penalizado e quem ganha menos, paga mais.
Pesquisa recente mostrou que mais de 40% dos empregos gerados no País estão na agroindústria. O novo Brasil sairá da agroindústria, da produção de alimentos. Mas para que isso aconteça, não temos de exportar grãos, temos de industrializar o que produzimos no campo, temos de exportar o óleo de soja, a farinha de trigo, os cortes das carnes do boi e do frango, agregando valor à nossa matéria-prima.
Então, proponho uma mobilização para que nós, homem do campo, produtor, industrial, pecuarista, entidades de classe, federações das indústrias, do comércio, sindicatos, parlamentares, enfim todos os trabalhadores, possamos exigir políticas imediatas de desenvolvimento e desoneração dos alimentos, com redução de impostos. Estamos juntos nessa luta!
Sandro Mabel é presidente do Sindicato da Alimentação de Goiás 

terça-feira, 30 de julho de 2013

O GOVERNO DA CONTRAMÃO

O veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto que extingue a multa de 10% em cima do FGTS em caso de demissão sem justa causa me causa estranheza.
Essa multa foi criada em 2001 para compensar perdas com os planos Verão e Collor I, e deveria ter sido extinta em julho de 2012, quando o déficit foi coberto, mas ela continuou. O congresso, com votação maciça, aprovou a extinção da multa, visto que o objetivo de sua criação havia sido cumprido.
Mas, alegando perda de recursos, cerca de R$ 3 bilhões por ano, a presidenta arbitrariamente vetou o projeto.
Dilma demonstra estar na contramão do desenvolvimento do país. Enquanto hoje nossa luta diária é por desoneração, redução de impostos e de custos para o setor produtivo, o governo resolve manter uma cobrança hoje injustificada. Vale ressaltar que essa contribuição não vai para o trabalhador e sim para o governo. O setor privado desembolsa cerca de R$270 milhões por mês com essa multa, dinheiro que poderia estar sendo investido na competitividade de nossas indústrias, fortalecendo nossa economia e gerando emprego e renda aos cidadãos.
Não há o que se questionar: se o objeto da cobrança foi extinto, não se pode manter essa multa. O congresso já se mobiliza para a derrubada desse veto. Não é uma queda de braço entre executivo e legislativo, ou uma tentativa de inviabilizar o governo, como querem fazer parecer. É uma questão de justiça.
O que precisamos é flexibilizar nossa legislação trabalhista, modernizar as relações de trabalho e dar condições de competitividade ao setor produtivo. Nesse contexto trabalho dioturnamente pela aprovação da Lei de proteção aos trabalhadores terceirizados e também pela Reforma Tributária. O governo federal precisa entender que somente com uma economia saudável, em crescimento, é que os outros setores poderão se desenvolver e que o setor produtivo não é o vilão, mas o caminho para um país melhor.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SANDRO MABEL FALA DE REFORMA TRIBUTÁRIA, VETOS PRESIDENCIAIS E PROTEÇÃO AOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS À REVISTA DA FECOMÉRCIO

O deputado Sandro Mabel concedeu hoje, 29, entrevista ao jornalista Dalton Costa para a revista da Federação do Comércio de Goiás.
Durante mais de meia hora Sandro Mabel falou sobre os principais assuntos que envolvem políticas de desenvolvimento e de competitividade do estado de Goiás, como reforma tributária, o projeto de lei,de autoria dele, que protege os trabalhadores terceirizados e os vetos presidenciais.
Os vetos presidenciais devem ir a plenário no próximo dia 20 e a tendência é pela derrubada de alguns, principalmente do veto ao projeto que extingue a multa de 10% sobre o FGTS do trabalhador para as empresas que demitirem sem justa causa. “Esse dinheiro não beneficia o trabalhador. Foi criado para tapar um rombo deixado por planos econômicos e está se perpetuando. As empresas, que já sofrem com carga tributária excessiva, não podem arcar com mais esse custo criado para ser provisório. Esse penduricalho tem que cair.”
Sobre o sistema tributário o deputado diz que está totalmente defasado. O sistema adotado no Brasil é o regressivo, injusto para quem ganha menos. Ele diz que a reforma tributária está prontinha para ser votada, e foi elaborada para ser autoexecutável, ou seja, não vai depender de legislação complementar para entrar em vigor. “Está redondinha, prontinha. Simplifica, desburocratiza, compensa perdas de arrecadação. Só está faltando coragem para ser votada. Coragem da presidenta, coragem do presidente da Câmara. A substituição tributária, por exemplo, é um assalto ao contribuinte.”
Sandro Mabel está na luta também pela aprovação do projeto de lei, de autoria dele, que protege cerca de 20 milhões de trabalhadores terceirizados. Hoje não existe legislação para esses trabalhadores e eles estão abandonados. “Não estamos inventando a roda. Terceirização já é realidade, só estamos dando segurança jurídica aos trabalhadores e às empresas. Não podemos ignorar essa evolução no contrato de trabalho.”
Mais detalhes dessa entrevista você vai poder conferir na próxima edição da revista da Fecomércio. A matéria completa será reproduzida neste site. Não perca!

sábado, 27 de julho de 2013

PAPA FRANCISCO E JUVENTUDE: FÉ E ESPERANÇA PARA TRANSFORMAR!

Milhares de pessoas, de vários países, reunidas pela fé. Nesta semana da Jornada Mundial da Juventude podemos perceber que a juventude é do espírito. O desejo de transformar o mundo em um lugar melhor é latente. A alegria e a fé dos missionários contagiaram a todos.
O Papa Francisco, com sua singularidade, cativou. Distribuiu sorrisos, humildade, simpatia. Distribuiu também a esperança, estimulou a fé no ser humano.
Jornais internacionais criticaram o sistema de segurança brasileiro, que acatou o pedido do Papa em transitar em carro aberto e sem blindagem, que o deixou preso em congestionamento, que não conteve a aproximação de populares. Mas como proteger um líder que prega acreditar na bondade dos homens? Protegê-lo de quem, então? Está certo que houve protestos, que explosivos foram encontrados junto à basílica... mas ele não se escondeu. Preferiu se expor aos perigos a abrir mão do contato com o povo.
Eu confesso que me emocionei várias vezes com as atitudes e com as palavras do Papa Francisco. Independente da religião, é inquestionável o carisma desse homem. Ele parece tão próximo das pessoas e ao mesmo tempo tem uma bondade tamanha que o distancia dos mortais. O pontífice se mostrou preocupado com a crise mundial e a expectativa dos jovens, sujeitos às frustrações da falta de empregos e oportunidades. Convocou a todos a terem mais fé, a agir com responsabilidade, a amar ao próximo.
 Fiquei emocionado também com os jovens, protagonistas dessa grande festa. Não teve chuva, frio ou distância que segurasse essa turma. Gente que veio da África, da Europa, das Américas. Gente que veio do Piauí, do Amazonas, do Rio Grande do Sul.
Passada essa Jornada, teremos uma certeza: não só o Rio de Janeiro, mas todo o nosso país estará abençoado. A energia do Papa e a vitalidade dessa juventude renovaram o nosso ar. A motivação é de fazer de cada dia um dia melhor. Estamos mais fortes, mais leves, mais determinados. Prontos para a transformação diária, para a mudança de atitudes e de comportamento tão necessárias.
Parabéns à juventude, mas a jornada continua. Vamos juntos tomar atitudes para transformar este país.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

SANDRO MABEL COMEMORA CRESCIMENTO DE OFERTA DE EMPREGOS EM GOIÁS E DIZ QUE POLÍTICA DE INCENTIVOS FISCAIS PODE MELHORAR AINDA MAIS ESSE CENÁRIO

Ao contrário dos dados nacionais, que apontam queda de 21,1% no número de vagas, Goiás apresentou saldo positivo de 0,66% em relação ao mesmo período do ano passado, o que significa 7.870 novas contratações. Os números colocam o estado como o 4º que mais oferece emprego no país. Os setores que puxaram o bom resultado foram o de serviços , agropecuária, construção civil e indústria de transformação.
Nosso estado está em franco desenvolvimento, e é justamente por esse motivo que precisamos nos unir para que a reforma tributária não nos prejudique. Com uma boa política tributária e de incentivos fiscais esses resultados serão ainda melhores- afirma o deputado Sandro Mabel.
O deputado ressalta ainda que os setores que puxaram o crescimento são os setores produtivos, e que mudanças na legislação tributária terão um impacto positivo não só na economia do país, mas na qualidade de vida dos trabalhadores. “É preciso atrair mais indústrias, desburocratizar a legislação e desonerar produtos básicos, como os alimentos. Esses são os principais pontos da reforma que queremos.”

segunda-feira, 22 de julho de 2013

SANDRO MABEL ACREDITA QUE PREOCUPAÇÃO DO PAPA FRANCISCO COM JUVENTUDE SEM EMPREGO É PERTINENTE

Papa Francisco chegou ao Brasil.
Do avião ele twittou: “Estou chegando no Brasil em algumas horas e meu coração já está cheio de alegria, porque em breve estarei com vocês para celebrar a 28ª JMJ”.
O pontífice vai se reunir com jovens de todo o mundo durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. A igreja católica estima que 450 mil peregrinos já estejam no Rio de Janeiro, o estado menos católico do Brasil.
Nos sete dias em que ficará no Brasil, o papa Francisco se encontrará com autoridades políticas, visitará uma comunidade que recebeu uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) recentemente no Rio, receberá jovens detentos e visitará outros que se recuperam do vício em drogas e álcool. Promete contato direto com a população, quer ver os jovens unidos e vai mandar recado de respeito e cuidado com a juventude e com os mais velhos.
O Papa Francisco se diz preocupado com a juventude sem emprego, o que ele chamou de "geração que nunca teve trabalho". Segundo ele, existe o perigo de que a crise mundial crie uma “geração inteira que não deu certo”, se referindo à capacidade de sustento com a dignidade dos jovens. Para o deputado Sandro Mabel, esta é uma preocupação pertinente também aqui no Brasil. Com a excessiva carga tributária e sem incentivos que levem indústrias para estados fora do eixo sul-sudeste, o desemprego tende a crescer e a falta de oportunidades vira uma realidade.
Muitos questionaram os investimentos que estão sendo feitos para garantir a estada e a segurança do Papa Francisco.
“Essa vinda do papa é um acontecimento histórico e deve ser tratada como tal. Não podemos ignorar a logística e a segurança dessa personalidade que simboliza a renovação da fé, da esperança e a pacificação dos povos.”- afirma o deputado Sandro Mabel.
Sandro Mabel diz ainda que essa Jornada Mundial da Juventude é uma prova de que os jovens podem realizar qualquer transformação na sociedade. “A força está com a juventude.”- ressalta.