Considero muito oportuna a 49ª Campanha da Fraternidade (CF), desse ano, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a igreja quer chamar a atenção para um assunto extremamente importante, que é o envolvimento das autoridades e população em geral para a melhoria do sistema de saúde no País. Tenho plena convicção de que a campanha em Goiânia será sucesso em função do trabalho significativo desenvolvido pelo arcebispo Dom Whashington Cruz, que não tem medido esforços na defesa das grandes causas.
De fato, há a necessidade de um esforço dos governos, pois a nossa realidade no atendimento ao povo, especialmente das pessoas menos favorecidas, está muito distante do ideal. Isso não significa desconhecer os avanços dos últimos anos, mas é claro que deve haver um empenho maior para oferecer tratamentos mais dignos à nossa gente.
Aumentamos nossa expectativa de vida, erradicamos algumas doenças infecto-parasitárias, reduzimos a mortalidade infantil, ampliamos o alcance da vacinação, além da conquista no tratamento da Aids, reconhecida em todo mundo. Em Goiás, ajudamos a trazer recursos importantes para a Saúde, com investimentos na construção de postos de atendimento, hospitais, ambulâncias, UTIs etc.
Senador Canedo é um exemplo de como é preciso priorizar áreas essenciais. A Saúde no município é referência nacional porque há uma luta constante de toda administração em oferecer serviços de qualidade. Contribuímos com o nosso trabalho na implantação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), aparelhamento e manutenção da Maternidade Aristina Cândida, entre outros benefícios.
A visão do prefeito Túlio Sérvio, e a luta de todos na prefeitura, tem levado uma qualidade de vida melhor aos moradores de Senador Canedo. Assim tem sido em outras cidades também. Por isso, vejo o quanto a CNBB faz bem com a Campanha da Fraternidade desse ano. Temos que levar essa discussão para todos os municípios e cobrar, cada vez mais, investimentos na Saúde.
O desafio de todos nós é fazer com que o Sistema Único de Saúde (SUS) possa funcionar de maneira eficiente, por ser o único meio de atendimento para 145 milhões de brasileiros. Reconhecemos o esforço do ministro da Saúde Alexandre Padilha, que tem se empenhado nessa missão, e estamos juntos na luta por melhor qualidade na assistência à população.
Se todos fizerem a sua parte, tenho plena convicção de que podemos amenizar o sofrimento das pessoas que buscam atendimento nos hospitais e postos de saúde. Esse ano, 50 % das emendas parlamentares que tenho direito vão ser destinadas para a Saúde, e estarei cobrando, de forma veemente, a liberação das verbas.
Acredito no ministro Padilha que disse que os cortes anunciados de R$ 5 bilhões não vão afetar os programas do Ministério da Saúde. Segundo ele, haverá aumento de 17% de recursos, além do que foi proposto ao Congresso Nacional, em se comparando com o ano passado. Estamos atentos e prontos para lutar, incansavelmente, por melhorias na saúde da nossa gente, como tempos feito nos últimos anos. A Campanha da Fraternidade é bem-vinda e um grande reforço nesse sentido.
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