terça-feira, 20 de março de 2012

A escola que queremos

Muito oportuna a campanha lançada pelos ministérios da Saúde e da Educação que visa o combate à obesidade infantil em crianças e adolescentes. Durante todo esse ano, a ideia é alcançar 10 milhões de alunos entre 5 e 19 anos em 55 mil escolas públicas de 2.500 mil municípios que fazem parte dessa iniciativa. Em Goiás, 99 escolas vão desenvolver esse trabalho que julgo extremamente importante, pois a obesidade infantil está se tornando preocupante, bem como o próprio ambiente escolar que deve ser melhorado em todos os seus aspectos.

Inclusive, o ministro Alexandre Padilha tem feito um trabalho exemplar, com programas essenciais para o povo brasileiro. Para Goiás, Padilha tem atendido as nossas reivindicações com liberação de recursos e obras para o Estado. Recentemente, foram liberadas verbas para Goiânia, Senador Canedo, Aparecida, entre outros municípios.

Na Câmara dos Deputados, tenho participado, constantemente, de debates que buscam caminhos adequados para preservar o melhor convívio entre alunos, professores, direção e funcionários das instituições de ensino. É essencial que tenhamos uma Educação de qualidade. Sem isso, o caminho para o desenvolvimento se torna mais longo.

Cuidar da saúde dos nossos alunos é tão emergencial como garantir a segurança dos nossos estudantes e educadores, pagar bem os professores, melhorar as instalações das nossas unidades, assim por diante. Apresentei projetos que tem objetivo de preservar vidas nas escolas, como a implantação de detector de metal e a definição de direitos e obrigações de cada um dentro dos estabelecimentos de ensino. Muitas palestras com educadores e autoridades em segurança pública foram realizadas para que pudéssemos elaborar as propostas.  

É triste saber que os locais que deveriam servir para qualificar nossas crianças e adolescentes estão pedindo socorro. Os pais não têm a tranquilidade que deveriam ter com seus filhos nas escolas. Constantemente, temos notícias de alunos portando armas, brigando em bandos, agredindo os colegas, professores e todos aqueles que convivem no ambiente escolar. Evitar a entrada de armas nos estabelecimentos de ensino é parte importante de um processo que deve ser discutido com profundidade pela população. Qual a escola que queremos para os nossos filhos?

É lamentável a falta de investimentos na Educação, o que permite greves, paralisações e um prejuízo imenso aos alunos e seus familiares. Estamos vendo isso em Goiás. Tornar a Educação uma prioridade é obrigação do gestor público, que tem a responsabilidade de formar os cidadãos que vão comandar os destinos do País.

O nosso trabalho, como parlamentar, é apresentar alternativas para que o Brasil cresça de forma justa e que a sociedade possa se beneficiar de todas as conquistas. Temos que cobrar investimentos dos governos em áreas prioritárias, como Educação, Saúde e Segurança Pública.

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