sexta-feira, 22 de abril de 2011

União em prol do aeroporto de Goiânia

A cada informação divulgada sobre o aeroporto de Goiânia, reforça a necessidade de união de todos para resolver um grave problema que afeta diretamente à economia do Estado, o conforto e a segurança dos passageiros que utilizam o Santa Genoveva.

No ano passado, nos reunimos com o ex-presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, juntamente com outros líderes partidários, para cobrar uma posição quanto ao aeroporto da capital.

Recordo-me que a intervenção que fiz foi reproduzida no jornal O Globo daquela época pelo colunista Ilimar Franco: “Um café marcado pelo presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, com lideranças da Câmara e os ministros do TCU, anteontem, degringolou. Os deputados da base governista atacaram o tribunal devido às suas decisões de paralisação de obras com suspeitas de irregularidades. O mais contundente foi o líder do PR, deputado Sandro Mabel (GO), irritado com a suspensão das obras do aeroporto de Goiânia”.

Logicamente, não estávamos condenando o TCU por investigar suspeita de irregularidade, mas sim a lentidão com que o caso era tratado. Os prejuízos para Goiás com a paralisação das obras do aeroporto são incalculáveis. O exemplo mais claro é o fato da nossa capital não ter sido escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo, que com certeza, a atual situação do aeroporto contribuiu sobremaneira para a desclassificação da cidade.

A construção do novo aeroporto, iniciada em 2005, foi interrompida dois anos depois porque empresas que perderam a licitação entraram na Justiça pedindo a suspensão do processo. Em 2008, quando os trabalhos deveriam ser finalizados, o TCU anulou o contrato de concessão devido suspeita de irregularidade.

O estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), apontando o aeroporto de Goiânia como o segundo pior do País na relação entre capacidade e taxa de ocupação, sustenta a nossa luta para a retomada das obras do terminal, não apenas do conhecido “puxadinho” ou Módulo Operacional Provisório.

É alarmante a diferença da capacidade operacional do aeroporto de 600 mil passageiros para uma movimentação registrada em 2010 de 2,3 milhões de pessoas. Isso equivale a 391,5% acima de sua condição. É algo inadmissível. Não acredito que estejam aguardando uma tragédia para que as providências sejam tomadas. A realidade é que todos nós que utilizamos, constantemente, o aeroporto de Goiânia, estamos sob riscos.

A retomada de qualquer obra requer mais investimentos, o que onera o custo final, ou seja, a paralisação acaba resultando em prejuízos em todos os aspectos. Ela é altamente danosa à sociedade. Temos o compromisso de continuar exigindo a retomada da construção do novo aeroporto por considerá-lo de extremo significado para os goianos. Em todas as esferas de poder, não mediremos esforços para mostrar a ação maléfica que estão praticando contra o Estado de Goiás.

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