A vinda a Goiás essa semana do ministro da Saúde, José Temporão, para inaugurar três novas centrais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é um fato importante. A ação representa o compromisso que o Governo Federal tem com o Estado, em uma área extremamente significativa. Com as inaugurações, Goiás se iguala a Sergipe e atinge 100% de cobertura do Samu.
O Estado passa a contar, a partir de agora, com 12 centrais em funcionamento, com a possibilidade de atender cerca de 1,3 milhão de pessoas. A expectativa é de que esse número seja elevado para 16 centrais. Aparecida de Goiânia, Iporá e Caldas Novas foram as cidades contempladas com as unidades.
Os problemas enfrentados por Aparecida são conhecidos, e a central será um reforço e tanto. Caldas Novas, que tem 70 mil habitantes, chega a receber cerca de 130 mil turistas por final de semana. A cidade possuía seis ambulâncias e recebeu mais seis, incluindo UTIs.
Reconhecemos que ainda é preciso avançar muito no atendimento à saúde, especialmente para a população de baixa renda que não tem condições de bancar financeiramente o tratamento médico, mas não há dúvida de que existe um esforço dos governos Estadual e Federal no sentido de amenizar a questão.
Em mais de 50 cidades temos trabalhado diretamente na busca de soluções para a melhoria do Sistema de Saúde Pública, seja na luta por recursos para a compra de ambulâncias, equipamentos e manutenção de hospitais ou no trabalho de reconhecimento do curso de medicina, como por exemplo, da UniEvangélica em Anápolis, pois a falta de médicos também influencia na qualidade dos serviços prestados à população.
Em 21 cidades, conseguimos verba para a implantação de Unidades de Pronto Atendimento à Saúde (Upas) – 15 já estão sendo construídas, principalmente no Entorno do Distrito Federal, uma região muito carente e que merece toda atenção.
Senador Canedo é uma cidade que se tornou referência no atendimento à saúde em função do excelente trabalho desenvolvido pelo ex-prefeito Vanderlan Cardoso. Marcamos presença no município, dando apoio na liberação de verbas federais para o setor, e com uma gestão eficiente do ex-prefeito foi possível mudar a realidade local.
Os graves problemas da saúde só serão superados com recursos, planejamento e competência no gerenciamento. É o que tem feito os governos Estadual e Federal. Em Goiás, a responsabilidade nos gastos com o dinheiro dos impostos tem sido fundamental. Apenas para citar um caso, medicamentos que antes eram comprados por valores exorbitantes são adquiridos por preços bem menores, o que demonstra essa preocupação. Assim é o que queremos para o Estado: uma administração séria e voltada para o atendimento às necessidades básicas da população.
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