quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Setor industrial e suas reivindicações

A Federação das Indústrias de Goiás (FIEG) e o Fórum Empresarial elaboraram estudos que apontam os desafios que o Estado tem pela frente, especialmente em relação a infraestrutura. Os documentos são importantes na medida em que apresentam de forma clara as necessidades de investimento em um setor essencial para a consolidação do crescimento econômico e social de Goiás.

O debate sobre essa questão no segundo turno dessa campanha, trazido pelo candidato do PMDB ao governo, Iris Rezende, deve chegar à toda sociedade, como forma de sensibilizar os segmentos para que haja um esforço geral em torno do assunto. Infraestrutura não se resume em estradas, mas é um conjunto de benefícios que a população não pode ficar sem, como energia, telecomunicações, sistema de água e esgoto etc.

Melhorar a infraestrutura no Estado é permitir o avanço do setor industrial, um grande responsável por gerar emprego e renda. É dar a oportunidade para que as pessoas possam ter uma vida mais digna, objetivo principal de uma administração. É fato que no governo passado não foi dada atenção ao setor, tanto em Goiás quanto pela União. O resultado dos desmandos é que a Celg e Saneago, hoje, vivem uma das piores crises de sua história.

A reversão desse triste quadro, no caso da companhia energética, está se dando agora pelo trabalho do governador Alcides Rodrigues e do presidente Lula. Sem o entendimento dos dois, não seria possível salvar uma das empresas fundamentais para o nosso Estado, conduzida anteriormente sem o devido zelo. São experiências assim, que prejudicaram a nossa gente, é que não podemos permitir mais, sob pena de ver Goiás, literalmente, com o freio de mão puxado.

Quando deputado estadual, no início da década de 90, trabalhamos para a implantação do programa Fomentar, de incentivo fiscal, idealizado no governo de Iris Rezende, e que trouxe grandes avanços para o Estado. O parque industrial goiano foi expandido, beneficiando muitos municípios e milhares de pessoas. Começava naquela época um modelo de desenvolvimento altamente significativo, responsável por grandes transformações em Goiás.

Temos plena convicção de que esse é o momento de um modelo de administração que dê atenção as questões básicas, como Infraestrutura, educação, saúde e segurança pública. Quando um desses pilares é abandonado, quem sofre é o povo. Por isso, julgo que são oportunos os levantamentos feitos pela FIEG e Fórum Empresarial sobre as demandas e sugestões para o Estado.

A nossa preocupação também é grande com relação a isso, e estamos trabalhando para superar os problemas. A região Sudoeste, definida pelas entidades como a que requer atenção especial por ser uma das mais industrializadas, vai receber um ramal da Ferrovia Norte-Sul e lançamos, ainda, a duplicação da BR-060, entre Goiânia e Jataí. O que precisamos na atualidade é recuperar a infraestrutura de Goiás, qualificar melhor a nossa gente e um choque de gestão na administração pública, com alguém experiente e que possa tocar as obras necessárias para o crescimento do nosso Estado.

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