segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Infraestrutura, mão-de-obra qualificada e inovação tecnológica

Estar atendo a tudo que acontece no mercado é fundamental para o crescimento industrial e para o desenvolvimento de um Estado. De olho nas novidades e na troca de informações, vamos realizar entre os dias 19 e 22 deste mês a VII Feira de Fornecedores e Atualização Tecnológica da Indústria de Alimentação (Ffatia) e II Mostra Sucroenergética Centro-Oeste (SUCROESTE), no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia.
A nossa expectativa é que mais de 25 mil pessoas e profissionais passem pelo local nos quatro dias de evento, que deve reunir 130 expositores e gerar negócios superiores a R$ 180 milhões. Como presidente do Sindicato da Alimentação do Estado de Goiás, (SIAEG) e da feira, queremos proporcionar aos visitantes, especialmente aos empresários do setor de alimentação, o que existe de mais moderno em equipamentos e tecnologias disponíveis no mundo para processos industriais, automação, movimentação e logística, embalagens, insumos e serviços.
Teremos nesse período, ainda, uma mostra de produtos e equipamentos para usinas de açúcar e etanol, com muitas novidades, pois é grande a demanda de Goiás e do Centro-Oeste nessa área. Haverá contato comercial com as unidades produtoras da região, assim como a troca de informações entre os técnicos que trabalham nas usinas.
O ramo de alimentação em Goiás tem contribuído sobremaneira para o desenvolvimento do Estado, mas ainda necessita de maiores investimentos dos governos em infraestrutura, bem como na qualificação da mão-de-obra, um problema enfrentado por todo setor produtivo. Estamos debatendo esses assuntos em nossos encontros e buscando a solução para esses problemas. Ao lutar para o fortalecimento de um setor, como estamos fazendo no caso da alimentação, realizando feiras e palestras, pensamos também na geração de emprego e renda para a população, mas ela precisa se preparar para ocupar os postos de trabalho que são oferecidos. No caso de Goiás, o próximo governo tem que dar mais atenção a isso.
É possível transformar essa realidade, mas é necessário ter desprendimento, senso de responsabilidade e competência no trato com a coisa pública. Não podemos permitir a destruição da máquina governamental, muito menos o uso do suado dinheiro dos impostos para a manutenção dos interesses próprios.
A ideia de que se pode tudo em uma administração deve ser abandonada para o bem do nosso povo. Administrar é contrariar interesses, principalmente os que não são legítimos; é cortar gastos, aplicar os recursos em prioridades definidas junto à população, de acordo com as suas necessidades reais, e fazer render a verba disponível.
Tendo competência no gerenciamento das contas públicas, sobra recursos para investir em infraestrutura e qualificação da mão-de-obra. Esse é um compromisso que os candidatos devem assumir. Os empresários, a sociedade de uma forma geral, estão dando sua contribuição ao cumprirem com suas obrigações. Queremos a inovação tecnológica, mais atenção a infraestrutura e qualificação da mão-de-obra. Dessa forma, teremos um Estado forte e um povo mais feliz.

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