quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Ordem do Mérito Industrial

É com alegria que recebo hoje, quinta-feira, no Clube Ferreira Pacheco, às 20h, a Medalha da Ordem do Mérito Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a mais alta condecoração do segmento empresarial de Goiás e do Brasil.

Criada no País em 1958 e em Goiás em 1968, a medalha tem o objetivo de homenagear personalidades e instituições que contribuem para o crescimento econômico e social de nossa gente. Já receberam a premiação cinco ex-ministros de Estado, seis ex-governadores, entre outros líderes e instituições.

O fato de ser agraciado com a Ordem do Mérito Industrial em uma solenidade que contará com a presença do vice-presidente da República, José Alencar, me deixa extremamente realizado, ao mesmo tempo, em que reforça a minha disposição em continuar lutando para o fortalecimento do setor industrial em Goiás e no Brasil.

Sabemos o quanto o nosso Estado se transformou a partir do momento em que mais e mais indústrias se instalaram por aqui. Recordo-me da época em que decidimos abrir uma filial da Mabel em Aparecida de Goiânia, há mais de 30 anos. As dificuldades foram imensas. Aparecida era uma cidade desacreditada, com um alto índice de violência, uma população sofrida, mas um povo decidido a melhorar a própria condição de vida.

Investimos em um sonho. Trabalhamos diuturnamente para o crescimento de uma empresa que hoje se transformou em uma das maiores fabricantes de biscoitos da América Latina e gera mais de três mil empregos diretos. Mudamos a matriz para Goiás e crescemos juntos com o nosso Estado. Acreditamos nas pessoas. Fomos, aos poucos, alterando, em conjunto, a mentalidade das lideranças locais, e fazendo com que Aparecida de Goiânia pudesse chegar à atualidade em melhores condições. Há muitos desafios pela frente, mas nada se compara ao passado. Foi uma luta da comunidade que não se contentou com a mesmice.

Em 1990, como deputado estadual, trabalhamos para a implantação do primeiro programa de incentivo fiscal, o Fomentar, que começou a alavancar a industrialização goiana. Posteriormente, outras medidas foram tomadas para dar sequência ao processo de atração de empresas para Goiás.

Muitos foram, e são importantes em todo esse processo de crescimento econômico do nosso Estado. Destaco o presidente da FIEG, Paulo Afonso, que há 12 anos comanda a Federação. Paulo é um companheiro valoroso que tem papel fundamental na consolidação de um modelo de crescimento sustentado na industrialização, responsável por gerar emprego e renda para a população.

Por isso, me sinto gratificado em fazer parte da história do desenvolvimento econômico e social de Goiás e por estar, agora, recebendo tamanha homenagem de um setor essencial ao País. É a convicção de que vale a pena trabalhar pela nossa gente. É a certeza de que muito ainda vamos fazer por Goiás, como empresário e homem público.

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