quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Os fins não podem justificar os meios

O que observamos nos últimos anos na política em Goiás, por parte de alguns, é a prática de ações danosas que visam a conquista de objetivos particulares ou de grupos. Não é salutar para a nossa gente o gasto desnecessário de tempo e energia com fatos que não interessam ao cidadão, preocupado com a solução dos problemas que lhe afligem no dia-a-dia. Não canso de afirmar que Deus já me deu muito mais do que mereço, e que por isso trabalho para ajudar a melhorar a vida dos goianos.

É lamentável que para alguns os fins justificam os meios. Avesso a essa conduta, prefiro construir caminhos que me permitam o descanso noturno, sem os traumas da vitória a qualquer custo. É preciso mudança de comportamento daqueles que seguem essa linha sem o devido cuidado em avaliar que a história pode pesar em seus ombros, mais cedo ou mais tarde.

Por agir preservando companheiros, discutindo os rumos de Goiás e lutando para que o Estado se desenvolva é que utilizo esse espaço para responder, de forma respeitosa, ao delegado Edemundo Dias de Oliveira Filho, que em recente artigo publicado no Diário da Manhã se diz chocado com uma suposta declaração minha na Coluna Fio Direto sobre a possibilidade de rifar o PR nessas eleições.

Ao tomar conhecimento da referida nota, maldosa e descabida, enviamos e-mail à colunista no mesmo dia contestando a publicação, utilizando, inclusive, a expressão “absurda”, o que lamentavelmente não constou na coluna no dia seguinte. O que foi publicado como resposta não representou a extensão da nossa indignação. Mas não somos ingênuos, longe disso. Vive-se uma guerra política antecipada que não nos interessa e também ao povo. Volto a afirmar: o poder não pode ser tomado a qualquer custo.

Mesmo diante do que o delegado Edemundo Dias escreveu na maior parte do seu artigo nos criticando e desmerecendo o nosso trabalho, no famoso estilo de alguns políticos de bater e depois assoprar, prefiro me reportar ao comentário final em que reconhece a insinuação medíocre da nota, como forma de elevar o nível do debate. Diz em seu artigo: “Contudo, creio mais ainda, que pelo excelente quadro de pessoas que compõe o Partido da República, essa indigitada nota não passa de uma insinuação medíocre e não comungada pelos seus mais altivos representantes goianos e nacionais que, inclusive, colocaria sob suspeição todos os seus parceiros políticos atuais e vindouros”. De fato é uma insinuação medíocre.

Ao assumirmos a direção do PR em Goiás, com esforço dos companheiros, começamos a implementar um novo método de trabalho, focado na eficiência administrativa e em resultados para a população. O partido, que anteriormente comandava apenas sete prefeituras, elegeu mais de 30 prefeitos, logo nas primeiras eleições. Hoje, somos a quarta maior força política do Estado, e administramos prefeituras com sucesso, como Senador Canedo, Jesúpolis, Goiandira, entre outras.

Estamos, agora, percorrendo os municípios com o Movimento Cresce Goiás que reúne vários partidos e os segmentos organizados da sociedade. São eventos técnicos que têm como principal objetivo a formatação de um plano de governo através do pensamento da população, cansada do jogo rasteiro de alguns. Inclusive, aproveito a oportunidade para convidar o nosso delegado, Edemundo Dias, partidário do PSDB, para participar dos seminários. Nessa quinta-feira estaremos em Acreúna, Edéia e Paraúna. Não tenho dúvida de que dará uma contribuição imensa às discussões, principalmente se deixar de lado a ânsia do ataque infundado e descabido.

Esse é um movimento suprapartidário e aberto àqueles que querem ver um Estado cada vez melhor. As nossas ações são opostas às falsas declarações apresentadas na nota, pois o que nos interessa é construir dias melhores para toda a nossa gente. Me desculpe o trocadilho com o sobrenome.

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